17/6/2013 21:34
Mano não cogita usar Carlos Eduardo como camisa 10: ‘Nunca foi assim’
Apresentado pelo Flamengo, treinador afirma que pretende devolver o jogador para sua posição dos tempos de Grêmio, atuando mais avançado
A chegada de Mano Menezes ao Flamengo marca também o reencontro com a contratação mais cara do clube na temporada. Foi justamente o novo treinador rubro-negro o responsável por subir Carlos Eduardo da divisão de base para os profissionais do Grêmio, em 2006. Sete anos depois, Mano chega com a responsabilidade de recuperar o bom futebol do meia-atacante, que ainda não correspondeu às expectativas da torcida. E garante saber o que fazer para ajudar o jogador a reencontrar seu melhor nível.
A questão está no posicionamento do camisa 20 dentro de campo. Desde que chegou à Gávea, Carlos Eduardo já chegou a atuar como ponta, mais aberto, com Dorival Júnior, no 4-3-3. Não deu certo. Depois, sob o comando de Jorginho, passou a jogar mais recuado, atrás da dupla de atacantes formada por Rafinha e Hernane/Moreno. O rendimento também não foi o esperado. Velho conhecido de Cadu, Mano analisou:
- A visão que se passou dele quando chegou foi um pouco equivocada. Carlos Eduardo não faz o papel de camisa 10, central, que joga à frente dos volantes, nunca foi assim. Se você for ver, ele sempre foi o camisa 11, jogava na frente.
Carlos Eduardo já havia se animado com a possibilidade de voltar a ter Mano Menezes como chefe, justamente por confiar que o treinador pode extrair o melhor de seu futebol. De folga, em Novo Hamburgo, falou ao GLOBOESPORTE.COM que o reencontro o deixava "muito confiante".
Se depender do novo comandante, Rafinha e Paulinho devem ser os principais concorrentes na disputa por uma vaga no ataque, ao lado de Marcelo Moreno. Mano relembrou como utilizava Carlos Eduardo nos tempos de Grêmio e falou sobre a trajetória do jogador após deixar a equipe gaúcha.
- O ataque era Carlos Eduardo e Tuta, o meia que chegava de trás era o Diego Souza. O Grêmio fez uma temporada muito boa e ele foi parte determinante. Quando foi para a Alemanha, no Hoffenheim, continuou muito bem e depois tomou a decisão de ir para o Rubin Kazan (da Rússia), que na minha opinião foi discutível em termos futebolísticos.
O treinador acredita que, com ajustes táticos, Cadu poderá mostra toda sua capacidade.
- Devolvendo ele para a posição, tem tudo para voltar a ser o jogador diferenciado e fazer o que o Flamengo esperava dele quando o contratou - finalizou.
Mano Menezes e Carlos Eduardo se reencontram nesta terça-feira, na reapresentação do elenco, no Ninho do Urubu. Com 12 partidas, seis como titular e outras seis entrando no decorrer do jogo, o meia-atacante ainda não fez gol com a camisa do Flamengo, mas teve atuação elogiada pelo interino Jaime de Almeida na vitória por 3 a 0 sobre o Criciúma.
*Colaborou o estagiário Thiago Benevenutte, sob supervisão de Cahê Mota
1022 visitas - Fonte: Globo Esporte
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