Aos 33 anos, Guerrero está voando. Em sua terceira temporada pelo Flamengo, o atacante já atingiu o seu ápice na carreira no que se refere a gols. Nunca antes ele havia somado 19 tentos como agora, superando os 18 do ano passado e de 2013, quando ainda defendia o Corinthians.




Em 2017 o peruano também supera os anos anteriores na média de gols, com 0,59 por jogo contra 0,41, em 2016, e 0,39, em 2013.

Pelo Bayern de Munique, da Alemanha, Guerrero chegou até a fazer mais gols nas temporadas de 2003/04 – 21 gols, e 2004/05 – 20 gols, mas nestas ocasiões, ele atuava pelo time B.

Embora tenha atingido uma importante marca na carreira, o peruano faz questão de frisar que esta não é a sua maior preocupação.

"Eu não me preocupo muito, não me pressiono em fazer gols. Tem atacantes que se pressionam muito em fazer gol. Quem é o artilheiro do Campeonato Brasileiro? Acho que tem nove gols (Lucca, da Ponte Preta, com 10). E na tabela? Em que posição está (a Ponte está em décimo)? Eu prefiro ganhar e participar. Não fazendo gols, mas levando o Flamengo a estar no topo", disse ao Esporte Interativo.

Guerrero admite que sentiu dificuldades em seu início pelo Flamengo, principalmente em função das altas temperaturas do Rio de Janeiro.

"Tive que me adaptar ao Rio de Janeiro. Jogar aqui, com essas temperaturas muito altas, eu não estava acostumado. Em São Paulo é outra realidade, outro clima. Foi difícil, mas hoje em dia me sinto em casa. O Flamengo é minha segunda casa e me sinto muito bem aqui", destacou.

Neste domingo, Guerrero reencontrará seu ex-clube, o Corinthians, em São Paulo, no importante duelo pelo Campeonato Brasileiro.