O Flamengo anunciou na tarde desta segunda-feira a saída do diretor geral Marcelo Corrêa após seis meses no cargo. O executivo, que foi convidado pela gestão Bandeira de Mello, dará início a um fundo de investimento em infraestrutura, do qual participará como sócio.

Corrêa pouco apareceu publicamente durante os 180 dias no cargo, criado no Flamengo justamente no início de 2013. Diferente de outros CEOs dos clubes cariocas, como Cristiano Koehler, do Vasco, e Jackson Vasconcelos, do Fluminense, o rubro-negro era mais avesso às entrevistas, mas foi um dos responsáveis pelo projeto de redução do passivo do clube.

Inicialmente, Wallim Vasconcellos, que teve sua candidatura à presidência impugnada, seria o diretor geral. O cartola, porém, não achou correto ter um cargo remunerado e ficou com a vice presidência de futebol. Ainda não existe um substituto para a vaga de Corrêa, que esteve na presidência da Neoenergia até agosto de 2012, quando decidiu não ter o seu contrato renovado e se desligou da empresa.

Apesar de assumir um dos maiores cargos no clube da Gávea, Marcelo é torcedor do Fluminense. No entanto, o fato foi amenizado nos bastidores. Na gestão de Patricia Amorim, situação semelhante foi vivenciada pela mandatária. Marido e "braço direito", Fernando Sihman, também torce para o tricolor.