Foto: ANDRÉ MELO ANDRADE/ELEVEN/ESTADÃO CONTEÚDO
Qualquer análise sobre melhor ou pior seria precoce com apenas um jogo, mas uma coisa ficou evidente na atuação diante do América-MG: um Flamengo diferente sem Diego. O meia segue tratamento para a lesão muscular na coxa direita que o tirou do jogo de sábado, mas viaja com o elenco para a Colômbia.
A ligação com o ataque foi mais veloz e as bolas aéreas reduziram. Nada, porém, que encantasse ou convencesse o torcedor de uma evolução na ausência do meia. Há otimismo por parte da comissão técnica de que o camisa 10 seja titular contra o Santa Fe, na noite da próxima quarta-feira.
A expectativa da comissão técnica é de que Diego siga com a delegação para Bogotá na manhã desta segunda-feira para dar continuidade ao tratamento intensivo visando à partida decisiva pela Libertadores. Muito cobrado após o tropeço em casa, o camisa 10 ainda é o maior "carimbador" de jogadas da equipe, que com ele levou mais perigo ao adversário nas últimas partidas.
Bolas levantadas por jogo:
Botafogo: 31
Santa Fe: 25
América-MG: 11
Finalizações:
Botafogo: 18
Santa Fe: 15
América-MG: 14
É verdade que a demora para tomada de decisão em certos momentos atrasa jogadas de um Flamengo que parece ser desenhado para explorar a velocidade da seus pontas. Bolas esticadas para Vinicius Junior e passes em profundidade de Paquetá - que atuou na função de Diego - resultaram nos lances de maior perigo contra o Coelho, por exemplo.
Chances reais
Botafogo: 4
Santa Fe: 10
América-MG: 4
O número de cruzamentos na área, entretanto, representa a mudança mais fácil de ser percebida. Diante do Botafogo, na semifinal do Carioca, e contra o Santa Fe, Diego sozinho levantou, em cada, mais bolas do que todo o time do Flamengo contra o América-MG: 12 x 11. Contra o Vitória, o número foi menor, mas ele seguiu sendo quem mais apelou para o recurso: quatro em nove.
A mudança de estilo, porém, não representou para o Flamengo um futebol melhor. Por mais que tenha vencido, a equipe não demonstrou consistência e viu o América-MG mais presente no campo ofensivo na maior parte do tempo. Aí, entram os números que jogam a favor de Diego. Com ele, o Rubro-Negro finalizou mais e criou mais chances reais.
Na derrota para o Botafogo, ninguém teve mais a bola do que o meia: foram 60 passes, com 90% de acerto. A equipe finalizou 18 vezes contra 14 diante do Coelho, mas abusou do chuveirinho: 31. Curiosamente, porém, o melhor desempenho vem justamente da partida em que Diego foi mais criticado.
Mais do que a assistência para o gol de Henrique Dourado, o camisa 10 foi efetivo nas jogadas ofensivas e colaborou bastante para que o Flamengo tivesse 15 finalizações, com dez chances reais de gol, no empate com o Independiente Santa Fe. Com tabelas pelo meio, desperdiçou duas boas chances - uma em cada tempo - e viu-se no centro das cobranças ao errar passe que resultou no empate colombiano.
Críticos e defensores se dividem em argumentos. A ausência sábado, entretanto, mostrou apenas um Flamengo diferente sem Diego.
me engana q eu gosto. Diego ja era so sabe tocar bola p/ os lados nao cria nada. Nao foi atoa q levou um pe na bunda dos times europeus e veio enganar os trouxas aqui no Brasil
Diego. e. craque. se. dúvidas. se. flamengo. perde. ele. vai. fica. muito. mais. pior. não. tenho. dúvida. tem. q. cobra. mais. a. ele. q. ele. tem. muito. mais. jogo. e. podem. dividir. mais. vezes. mais. tem. q. cobra. os. outros. jogadores. também. não. só. a. ele.
Diego joga mt mas n joga sozinho. Ele n é o culpado, faz a parte dele. Se todos jogassem bem ele iria sobressair, como n jogam ele fica sobrecarrregado.
perder o Everton já foi um vacilo e perder o Diego vacilo dobrado