Cardápio e trilha sonora repetidos para o Flamengo em Fortaleza. Depois das cobranças ríspidas na saída do Rio de Janeiro, a delegação foi recebida também com protestos no desembarque na capital cearense, já no início da madrugada de sábado. Pipocas voltaram a ser arremessadas nos jogadores, que ouviram novamente gritos de "time sem vergonha". Diego, mais uma vez, foi o principal alvo.
Na chegada ao Ceará, entretanto, já foi possível sentir o primeiro reflexo do episódio ocorrido no aeroporto internacional Tom Jobim. O sentimento coletivo foi de que o protesto ultrapassou os limites, e os jogadores cobraram maior proteção ao clube. Muito por isso, a espera de quase 50 minutos entre o pouso e a saída do setor de desembarque.
Por mais que a segurança particular contratada pelo clube e os policiais presentes no aeroporto garantissem que a situação estava controlada, o clima de apreensão gerado pelo que aconteceu no Rio de Janeiro aumentou a precaução. Só quando o Comando Tático Motorizado (Cotam), grupamento de operações especiais, chegou que o Flamengo se viu tranquilo para seguir ao ônibus.
Cerca de 50 torcedores estiveram no local e, em um primeiro momento, a impressão era de que o clima seria de apoio, apesar de a maioria deixar clara a insatisfação com a equipe. Com a chegada de membros de organizadas, o tom do recebimento já mudou. Uma máquina de pipocas bem ao lado do portão de desembarque facilitou a vida de quem gostaria de protestar.
Assustados, os jogadores passaram pelo saguão do aeroporto por cerca de cinco minutos sob gritos de "time sem vergonha" e pedidos de raça. Como já tinha acontecido no Rio de Janeiro, Diego foi o mais cobrado, mas não com a mesma veemência de quatro horas antes. Entre os poupados, estavam Cuellar e, principalmente, Lucas Paquetá, um dos últimos a entrar no ônibus por ser cercado para pedidos de fotos.
O Flamengo desembarcou em Fortaleza com 23 jogadores e apenas um dirigente: o diretor executivo Carlos Noval. O presidente Eduardo Bandeira de Melo, o CEO Fred Luz e o vice de futebol, Ricardo Lomba, são esperados no domingo, dia da partida com o Ceará, às 16h (de Brasília), no Castelão, pela terceira rodada do Brasileiro
Henrique Dourado, Renê e Trauco são atingidos por pipocas no desembarque (Foto: Cahê Motta)
Neste sábado, o elenco rubro-negro treina no estádio Alcides Santos, no Pici. A atividade será fechada para torcida e imprensa. Minutos após desembarcar no Ceará, o clube emitiu nota oficial repudiando os episódios recentes:
"O Flamengo vem a público protestar contra a atitude absurda de alguns torcedores organizados, que estiveram no aeroporto internacional Tom Jobim para intimidar e tentar agredir nossos atletas no embarque para a partida contra o Ceará no próximo domingo, pelo Campeonato Brasileiro.
O Flamengo sempre respeitará o direito de seu torcedor em expressar insatisfação. Porém, o clube jamais vai aceitar atos de intimidação como estes, que se tornaram uma realidade infeliz no futebol brasileiro.
Tentativas de agressão, verbais ou físicas, no ambiente de trabalho de qualquer profissional são inadmissíveis."
Os diretores e o flamengo e o maior culpado disto ,por passar a mao na cabeca desse jogadores sem carater profissional sem raca sem sangue tem k ter cobranca a esses berebas de bunda sem sangue
Chingar agora e crime va toma no cu seus perna de pau pipoqeiro nao aguenta preçao vaza