Foto: Marcelo Baltar/GloboEsporte.com

Em reunião aberta a conselheiros, o contrato entre Flamengo e Maracanã foi o motivo principal. O Conselho Diretor tentou esclarecer pontos do contrato, que durará quatro anos e meio, de acordo com Bruno Spindel, novo diretor geral do clube.



Em cláusula, o contrato prevê direito de preferência ao Mengão sobra o calendário do estádio. Jogos de mata-mata decisivos ou de maior preferência do público, devem ser realizados no Maracanã. A concessionária vai manter cincos datas anualmente para eventos, mas só ocorrerá em dias sem importância para o Flamengo e para o público. O show do músico Inglês, Roger Waters, será a exceção de 2018, que toca no Maracanã dia 24 de outubro. Se o contrato for assinado, o Flamengo enfrenta o Palmeiras no estádio, três dias após o evento.

Em processo que deve durar cerca de um mês, Spindel foi questionado ao lado de Fred Luz, sobre o longo período de contrato, sendo que no fim do ano terá eleição para governador, correndo o risco de fazer nova licitação.

- Essa questão da concessão, cabe à concessionária e ao Governo do Estado. No molde atual de contrato, o nosso acordo julgamos que é interessante financeira e desportivamente. É o desejo do torcedor também, vai beneficiar nosso sócio-torcedor e dá tempo ao Flamengo de buscar solução definitiva - afirmou Spindel.

Em 2018, o Rubro-Negro tentou parceria com o Botafogo. No ano passado, investiu R$ cerca de 20 milhões na Ilha do Urubu. Soluções de melhoras serviam para distanciar o estádio de outros clubes, dessa forma apenas o Fluminense jogaria no estádio e, então, seria obrigado a rever termos de um eventual acordo com o Rubro-Negro.

- O Flamengo e o Maracanã já vinham conversando há muito tempo. Entendemos que o Maracanã, do porte, do tamanho dele, é muito importante para o Flamengo e o Flamengo é muito importante para viabilizar o estádio. Negociações levam tempo. Esse foi o tempo que levamos para chegar a um acordo - resumiu.