Flamengo 2 x 0 Botafogo: as imagens do clássico Jorge Rodrigues/Eleven

Depois da vitória por 2 a 0 do Flamengo no clássico com o Botafogo, na noite deste sábado, o técnico Mauricio Barbieri explicou a escolha de Matheus Savio no time titular e fez elogios ao jovem, que teve participação nos dois gols da equipe no clássico. Primeiro, o camisa 22 abriu o caminho para o triunfo com um belo gol, após boa jogada pelo lado esquerdo. Na sequência, ele alçou a bola dentro da área, que terminou com a finalização de Lucas Paquetá.



O time rubro-negro não contava com Everton Ribeiro, suspenso, e Marlos Moreno, que não se recuperou de uma pancada no tornozelo direito sofrida na partida contra o São Paulo, na última quarta-feira.

- O Savio tem muita qualidade, vinha muito bem nos treinamentos. Já tínhamos treinador ele tanto por dentro quanto aberto. Tivemos a baixa do Marlos, então, a melhor opção para iniciar o jogo seria o Savio. Fico muito feliz pela atuação que ele teve. Isso vem reforçar o bom elenco que nós temos, que quem entra e sai, conseguimos manter o desempenho - disse.

Veja outros tópicos da entrevista do técnico do Flamengo:

GUERRERO
Guerrero é um grande jogador. Ajuda muito a gente. Muitas vezes, as pessoas tendem a olhar para o lado dos gols, das finalizações, que é evidente que é o que se espera dele também. Mas ele cumpre uma função tática muito importante de prender zagueiros, iniciar jogadas. Fez um bom jogo, nos ajudou. Em relação a substituição, achei que ele sentiu a sequência. Não vinha atuando direto e caiu um pouquinho de produção. Mas temos o Linconl, que é um jovem muito promissor.

URIBE
Foi uma boa atuação. Evidente que ele teve de se sacrificar um pouco, atuar em uma posição que não é a de preferência dele, mas já vínhamos treinando isso. Em alguns treinos, ele atuou aberto. Na verdade, o Uribe substituiu o Marlos e o Savio o Everton, com os lados invertidos. Ele teve um bom desempenho, lutou bastante e nos ajudou. Equipe sempre aguerrida, que sempre luta e se doa em prol do coletivo.

POUCAS CHANCES NO CONTRA-ATAQUE?
Acho que foi uma questão de escolhas que fizemos no momento dos contra-ataques. Em alguns, conseguimos finalizar. Talvez, pela questão da escolha, do passe, não aproveitamos como queríamos. Mas volto a dizer, foi um clássico difícil. Foi dentro da dificuldade do campeonato. É preciso que se tome cuidado com os exageros. No resultado adverso, se levantaram muitas criticas. Agora, também não se pode exagerar. Tivermos um bom resultado, contra um adversário difícil, mas temos os pés no chão

TORCIDA
?A torcida é fundamental para o nosso momento, o time é muito mais forte com eles ao nosso lado. Sentimos por não conseguimos entregar todos os resultados que eles merecem. Nos aplaudiram novamente hoje, assim como na última quarta. É sempre uma motivação a mais.

'ARMAS' PARA SE MANTER NA LIDERANÇA
?Não tenho essas armas e se tivesse não usaria, porque se não iam querer (risos). O segredo é encarar todos os jogos como uma decisão e ter um coletivo muito forte. Falam muito sobre defesa, ganhamos 12 jogos com o Léo (Duarte) e 10 com o Réver, temos uma consistência defensiva muito boa. Jogar os jogos todos como decisão e contar com um elenco forte é a tônica para essa liderança.

COMO FOI O JOGO?
?Fizemos os gols cedo, mas acho que depois do segundo o Botafogo mudou a postura do início. Não podemos esquecer que tínhamos um adversário que deu trabalho ao Corinthians fora de casa, um treinador de Copa do Mundo. Precisamos analisar as coisas com esses pontos de vista. O jogo ficou aberto no primeiro tempo e isso favorecia o Botafogo; no segundo tempo, conseguimos ter mais a posse de bola, criamos mais jogadas, foi uma partida mais lúcida, mas não conseguimos marcar. Precisamos enaltecer o espírito de luta, de garra. É uma equipe que batalha pelo jogo, tem muita intensidade. Por isso a torcida nos aplaudiu no ultimo jogo e hoje também. Temos muitas coisas positivas e outras para ajustar para o restante do campeonato.