Jogadores comemoram vitória sobre o Cruzeiro no Maracanã (Foto: André Durão/GloboEsporte.com)

O Flamengo entrou em campo pela 18ª rodada do Campeonato Brasileiro para reencontrar o Cruzeiro após a dolorosa derrota pela Libertadores no meio da semana. Com mudanças forçadas no time - Renê e Cuéllar, suspensos, e Uribe, lesionado, não jogaram - o Rubro-Negro venceu por 1 a 0, gol de Henrique Dourado. Mas não esteve em um dia seus dias mais inspirados no Maracanã.



Além do Ceifador, Trauco e o estreante Piris foram as novidades no time. Vitinho começou como titular pela segunda vez. E a equipe reserva cruzeirense nem de perto deu tanto trabalho quanto o Grêmio da semana passada. Fechada, porém, dificultou as ações ofensivas dos rubro-negros.

Neste Brasileiro, foi o jogo em que o Flamengo menos criou chances reais de gol jogando dentro de casa - ao lado do empate por 1 a 1 com o Vasco, pela 6ª rodada. Além da jogada em que balançou a rede, o time levou perigo com chutes de Vitinho e Éverton Ribeiro para fora. E teve ainda o segundo pior número de finalizações atuando no Maracanã (veja no detalhamento abaixo).

O goleiro cruzeirense Rafael não foi exigido para defesas difíceis além do lance do gol, aos 21 minutos da etapa inicial. Até então, o Flamengo dominava o jogo, chegando a ter 75% da posse de bola. Depois disso, a superioridade diminuiu, mas o time mostrou segurança para segurar o placar. Soube tocar a bola com paciência e não recorreu aos cruzamentos, mesmo tem Dourado como homem de referência.

O adversário assustou apenas em duas jogadas aéreas - numa delas, Diego Alves salvou com defesa espetacular. Mas não passou disso: mesmo com as entradas dos titulares Thiago Neves, Arrascaeta e Robinho, o Cruzeiro não teve espaços para criar oportunidades no ataque.

Um dos mais vaiados durante a exibição da escalação no telão, Rodinei teve atuação segura e foi o que mais deu passes certos no jogo - 36, contra só um errado. No segundo tempo, Barbieri colocou Willian Arão e Pará nas vagas de Diego e Henrique Dourado, fechou o time e abdicou de ter um centroavante. Estratégia que deu certo e que mantém o Flamengo bem perto do líder São Paulo.