Renê disputa a bola em tentativa de levar o Fla à frente (Raul Pereira/Fotoarena)

Diante do Internacional, o técnico Maurício Barbieri teve de "reinventar" o meio de campo do Flamengo. Sem Diego, suspenso, Lucas Paquetá, com a Seleção Brasileira, e Cuéllar, com a seleção colombiana, o treinador refez a formação rubro-negra, mas não conseguiu o resultado esperado e deixou o Beira-Rio com a derrota.



Para a vaga de Cuéllar, o comandante foi burocrático e colocou Piris, mas, ao lado dele, optou por Rômulo, que tem características mais defensivas. À frente, recuou Vitinho e colocou Éverton Ribeiro, Marlos e Lincoln, que voltou a ganhar chance no rodízio que Barbieri promove na posição.

A defesa voltou a falhar - algo que tem sido mais comum no período pós-Copa do Mundo. E, desta vez, cedo. Logo aos cinco minutos Pottker já colocou o Colorado à frente no placar. No decorrer da etapa inicial, até teve duas chaces, ambas em cabeçadas de Marlos, mas sem sucesso.

No segundo tempo, colocou Arão, na vaga de Piris e recuou Rômulo. Logo na primeira jogada, Arão conseguiu fazer a jogada que gerou o gol de Vitinho (o camisa 14 marcou pela primeira vez pelo time da Gávea). Porém, uma nova falha defensiva jogou um balde de água fria em qualquer reação imaginada. Dois minutos depois de Vitinho desencantar, Rodrigo Dourado, de cabeça, deixou o Inter na frente novamente.



O Flamengo até foi para o tudo ou nada nos minutos finais, mas voltou a apontar ineficiência na frente. Matheus Savio teve a chance do empate, mas parou em Lomba.

Nova derrota e o risco de finalizar a rodada na quarta colocação - caso o Grêmio vença o Santos, na Vila Belmiro.