A carreira na Europa é sonho de todo jovem jogador de futebol no Brasil. Com Lucas Paquetá, acertado com o Milan, não foi diferente. A ideia de deixar o Flamengo se deu em meio a convocação para a seleção brasileira - já antes da Copa do Mundo - e a ida de Vinícius Júnior para o Real Madrid.
Mesmo com mais visibilidade, o meia de 21 anos acabou fora da segunda lista de Tite, este mês, em função da possível final da Copa do Brasil, consequência do confuso calendário da CBF. O cenário pesou para Paquetá e seus representantes, que tinham como objetivo não demorar para vê-lo em uma equipe de elite mundial.
Mesmo após rechaçar algumas investidas desde o primeiro semestre, a partir de junho chegou-se a conclusão que era hora de trabalhar a ida para Europa.
Criado no Flamengo, Lucas nunca escondeu o desejo de fazer história e conquistar títulos pelo clube. No entanto, recentemente, viu seu amigo mais novo, Vinícius Júnior, ter uma passagem relâmpago pelo profissional, ser vendido pelo Real Madrid, e já ter chances na equipe principal na Liga dos Campeões, aos 18 anos.
Mais vellho, Paquetá quis fazer companhia ao seu ex-colega de clube e desfrutar de seu sonho enquanto ainda está em alta. O meia é o artilheiro do Flamengo na temporada, com onze gols, e ofusca desde o início do ano medalhões como Diego e Everton Ribeiro. A intensidade ofensiva e principalmente defensiva foram diferenciais para o meia se tornar disputado entre gigantes europeus.
Até o fim do ano, Paquetá só poderá chegar a 97 jogos pelo clube que o revelou. Muito pouco. Vinícius Júnior fez apenas setenta partidas. O técnico Dorival Júnior foi pego de surpresa com a negociação, e espera que o desempenho de Paquetá na reta final do Brasileiro se mantenha, para que a saída seja com gostinho de saudade, da mesma forma que aconteceu com Vinicius Junior.]
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