O jogo desempate da Libertadores de 1981 entre Atlético-MG e Flamengo gera reclamações de atleticanos até hoje contra o árbitro José Roberto Wright. Quase 30 anos depois, o homem do apito diz não se arrepender de expulsar cinco jogadores do time mineiro e afirmou que nem se existisse o árbitro do vídeo naquela época mudaria suas decisões.
"Faria igualzinho (se existisse árbitro de vídeo). Se eu não tivesse avisado os jogadores antes que a próxima seria vermelho, diria que um amarelo poderia até segurar. Mas pelo clima do jogo não tinha mais como, os jogadores não estavam respeitando mais", afirmou, em entrevista no quadro "Senhor Juiz", do "Esporte Espetacular".
A polêmica começou aos 32 minutos do primeiro tempo daquela partida. Wright expulsou Reinaldo por uma falta no meio de campo. Menos de dois minutos depois, Éder trombou nele e também recebeu o cartão vermelho.
Com dois expulsos, os jogadores do Atlético-MG foram para cima de Wright, e Chicão e Palhinha levaram o vermelho na confusão. O jogo acabou pouco tempo depois, quando o goleiro João Leite retardou o reinício da partida e também foi expulso. Como o time mineiro tinha apenas seis jogadores em campo, a partida foi encerrada e o Flamengo declarado vencedor.
Questionado sobre as atuações dos árbitros nos dias de hoje, Wright criticou. "Árbitro tem que ter coragem. O árbitro frouxo, covarde, complica o jogo. Acho que o árbitro é muito covarde hoje em dia, deixando a pancada comer".
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Wright está certíssimo: naquele jogo o Atlético só se preocupou arrebentar o time do Flamengo - só queria dar pontapé ao invés de jogar futebol, eles tinham um timaço, mas queriam minar os jogadores do Flamengo na base da pancada. Só fala mal do Wright um bando de filhos de uma égua que ou não entende bulhufas de futebol ou esse veados que adoram falar mal do Flamengo. Wright agiu certíssimo, como o excelente árbitro que sempre foi.