Zagueiro espanhol Pablo Marí em ação pelo Flamengo (Imagem: Alexandre Vidal/Flamengo)

Em um time que tem se notabilizado pela capacidade de marcar gols (já são 94 em 2019), a defesa do Flamengo tem sido um pilar importante da equipe, especialmente desde que Rafinha, Marí e Filipe Luís chegaram ao clube.



A inconsistência do setor era alvo de críticas durante a passagem de Abel Braga no comando, e esta realidade tem mudado progressivamente à medida que o trabalho do português Jorge Jesus avança. Nos últimos três jogos do Brasileiro, a equipe marcou nove vezes e não sofreu nenhum.



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Na competição nacional, o Rubro-Negro foi vazado 18 vezes, sendo que a metade delas com o treinador. A diferença, contudo, é que o "Mister" dirigiu a equipe em nove jogos no Brasileirão. A equipe de seu antecessor, por sua vez, sofreu o mesmo número de gols, mas em seis partidas. Os outros três jogos foram de responsabilidade do interino Marcelo Salles.

"Falta coisas para melhorar. O Mister implantou coisas táticas que nos vieram bem, a equipe está num nível bom, mas ainda temos muito para melhorar", disse Marí.

O discurso do espanhol está em sintonia com o do treinador. Mesmo após vencer o Avaí por 3 a 0, o luso reclamou de espaços deixados para os catarinenses. Não fosse a trave e outras duas defesas difíceis de Diego Alves, a sorte do Fla poderia ter sido outra.

"A equipe tem vindo a evoluir, do ponto defensivo ainda não faz tão bem como eu quero, apesar de estar há três jogos sem sofrer gols. Mas eu olho para o que tem que fazer. Nesse ponto de vista, ainda temos que melhorar", afirmou.



Tempo para ajustes

Na ponta da tabela e ainda vivo na Libertadores, o Rubro-negro vive dias de rara paz na Gávea. Sem compromissos no meio da semana, o elenco do líder do Brasileirão terá dias livres até encarar a "final" de sábado contra o segundo colocado Santos, às 17h, no Maracanã, pela última rodada do primeiro turno. Após cumprir suspensão, Rodrigo Caio volta ao time titular.

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