A diretoria do Flamengo tem mantido algumas reuniões internas para projetar os possíveis impactos de uma mudança na legislação tributário, que termina com a isenção para associações civis sem fins lucrativos. O presidente Rodolfo Landim teme que com uma tributação agressiva seja complicado manter o alto nível que o clube vem conseguido se apresentar no quesito financeiro.
A isenção impera no futebol brasileiro porque a maioria dos clubes se apresenta como associação sem fins lucrativos. Pelo projeto, apresentado pelo deputado Pedro Paulo (DEM-RJ), que conta com o aval do presidente da Câmara dos Deputados, Rodrigo Maia (DEM-RJ), passa a taxar essas agremiações entre 9% e 15%. Hoje, associações estão isentas de Imposto de Renda de Pessoa Jurídica (IRPJ) e Contribuição Social sobre Lucro Líquido (CSLL).
Na visão dos dirigentes a medida visa forçar os clubes a se transformarem em empresas. Nos bastidores Landim tem acionado amigos na área política para tentarem impedir que o projeto seja aprovado.
Dentro de campo o elenco segue trabalhando de olho no duelo de sábado, às 17h(de Brasília), no Maracanã, no Rio de Janeiro (RJ), em um confronto direto na luta pela liderança. O Rubro-Negro soma 39 pontos e lidera com dois a mais que seu perseguidor mais direto, o próprio Peixe.
Para este duelo o treinador Rubro-Negro Jorge Jesus poderá contar com os atacantes Bruno Henrique, Arrascaeta e Orelando Berrio, todos que estavam defendendo suas respectivas seleções em amistosos internacionais. Além disso, o zagueiro Rodrigo Caio, que cumpriu suspensão por acúmulo de cartões amarelos na vitória de 3 a 0 sobre o Avaí, voltará ao time para formar a dupla de zaga com Pablo Mari.
Nesta sexta-feira o plantel encerra a preparação e dá início ao período de concentração.
Flamengo, Reforma tributária, Mengão
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