Ivan Savvidis, um dos homens mais ricos do mundo, está disposto a investir parte de sua fortuna no futebol brasileiro. A Gazeta Esportiva apurou que o russo pretende procurar clubes no Brasil que se interessem em uma parceria ou até mesmo em venda definitiva.
Na verdade, a intenção partiu de Giorgos Savvidis, filho e sócio de Ivan. Giorgos é apaixonado pelo futebol brasileiro, há tempos cultiva a ideia de adquirir um clube por aqui e agora conseguiu convencer o pai.
RB BRAGANTINO CHAMA ATENÇÃO
A intenção da família Savvidis é repetir o que fez em 2013 com o PAOK, da Grécia. Quitar as dívidas do clube, investir pesado em contratações e obter retornos tanto no campo quanto nas finanças. Jogadores jovens, com potencial de venda alto, seriam o foco.
A parceria entre Red Bull e Bragantino chamou atenção no exterior como algo promissor em um mercado que, na visão dos investidores russos, ainda é o melhor do mundo neste segmento.
Até mesmo a ascensão do Flamengo, que ultrapassou fronteiras em 2019, serviu para Ivan Savvidis ser convencido pelo filho.
CLUBES NA MIRA
Apesar do interesse inicial em Paraná-Clube e Fortaleza, outras opções não estão descartadas pela família Savvidis. Encontrar o clube ideal é apenas o primeiro passo, e não há intenção, pelo menos por ora, por parte dos investidores, de se envolver com mais de uma equipe.
QUEM É O INVESTIDOR
Ivan Savvidis, 60 anos, é dono do PAOK, um dos times mais ricos do futebol grego. Polêmico, o dirigente chegou ao comando do clube em 2013, depois que uma de suas empresas comprou as ações da equipe. A sua chegada mudou completamente o patamar da agremiação, que vivia em dívidas até os anos anteriores.
Savvidis é russo, mas tem pais gregos, e é um bilionário dono de empresas ligadas ao tabaco e ao comércio de carne e produtos agrícolas na Rússia, além de um grupo de comunicação na Grécia. Fora a presença no campo empresarial e no futebol, o dono do PAOK tem um passado na política.
Em 2003, Savvidis foi eleito deputado no parlamento russo e, no ambiente político, tornou-se próximo de Vladimir Putin, presidente do país. Anteriormente, ele ainda construiu carreira no exército da Rússia e chegou a atingir a patente de Major.
Em 2018, Ivan Savvidis foi protagonista de uma das cenas mais polêmicas do futebol grego. Depois do PAOK ter um gol anulado aos 45 minutos do segundo tempo, contra o AEK (que liderava o liga nacional), o dono do clube invadiu o gramado portando uma arma de fogo na cintura.
Depois do caso, o Campeonato Grego ficou paralisado por duas semanas, enquanto Savvidis e o PAOK receberam uma dura punição. O dirigente levou três anos de suspensão das atividades esportivas, enquanto o clube perdeu três pontos na competição, se distanciando na corrida pelo título.
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Aqui esse maluco vai entrar em campo com uma metralhadora
Lá fora os GRANDES CLUBES são empresas. O PSG é um desses e OUTROS TANTOS. A modernização no FUTEBOL aponta para isso. Porém, tem PICARETAS aos montes, então tem que ter um PLANEJAMENTO SÉRIO, pois se não...COMPLICA!
Sei não. Lavagem de dinheiro grande. Ainda mais Russo!