Michael foi a Revelação do último Brasileiro; veja imagens dele nos treinos pelo Flamengo (Foto: Alexandre Vidal / Flamengo)
"Falavam: 'Aquele peladeiro vai para o Goianésia e ser igual estilingue, ir e voltar'".
Michael sabe como poucos o peso de ter que dar certo em uma profissão cruel e concorrida. A frase acima foi ouvida por ele quando engatinhava na carreira profissional e passava aperto financeiro.
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Os anos anteriores de várzea estavam sobre as suas costas e, para quem o esnobava, serviam para alimentar desconfiança e chacota.
Além de seis portas fechadas nos tempos em que era para estar nas categorias de base, Michael superou as drogas e ameaças de morte para, hoje, ser o protagonista da transferência mais cara do futebol brasileiro do ano (até aqui).
E Michael segue longe de se livrar das críticas destrutivas e atreladas à sua trajetória.
Em uma ocasião, um técnico conhecido no cenário nacional confidenciou em uma roda na qual eu estava: "Todo treinador gosta de um peladeiro". Desta vez, contudo, o termo não pendeu para o lado pejorativo. Pelo contrário, apontava justamente para as características encontradas em Michael: a do drible corajoso, e até inconsequente - cada vez mais raro em nossos gramados.
No último Campeonato Brasileiro, Michael foi quem mais tentou e quem mais acertou dribles. Tinha uma equipe que se limitava a reagir às ações adversárias e a dar campo para que o "Robozinho" fosse letal nos contra-ataques.
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