19/8/2013 15:03
Após agressão a torcedor, 3 são-paulinos ficam presos em Brasília
Três torcedores do São Paulo da capital paulista foram presos em flagrante pelo espancamento de um torcedor do Flamengo pouco antes do empate sem gols entre as duas equipes no estádio Mané Garrincha, em Brasília, neste domingo (18). De acordo com a polícia, eles foram identificados após as agressões com a ajuda de imagens captadas por emissoras de televisão e testemunhas da confusão.
A vítima, morador do Distrito Federal de 38 anos, teve a mandíbula quebrada a chutes socos e golpes com barras de ferro, além de ferimentos na cabeça, rosto e todo o corpo. Ele foi levado para o Hospital de Base de Brasília e, de acordo com boletim médico divulgado pelo hospital na manhã desta segunda-feira (19), tem estado estável após passar por cirurgia e segue internado.
Genivaldo da Silva, 34 anos, Moisés Oliveira Paulino, 46 anos, e Ricardo Alves Maia, 37 anos, foram presos lesão corporal grave. De acordo com a Polícia Civil do DF, os três são membros da torcida organizada Independente e possuem passagem pela polícia por crimes anteriores. Procurado pela reportagem, um dos diretores da Independente disse que não viajou com o grupo para Brasília e iria se informar sobre o que aconteceu.
De acordo com o delegado Marco Antonio de Almeida, responsável pelo caso, a vítima também possui passagem pela polícia por diversos crimes e cumpre atualmente prisão domiciliar. Os presos devem ser transferidos para o Complexo Penitenciário da Papuda ainda nesta segunda-feira (19).
Demora da PM
Apesar de 600 policiais militares estarem destacados para a segurança no estádio e seus arredores durante a partida, imagens feitas por emissoras de TV mostram que os PMs demoraram a intervir na briga, que começou entre dois grupos de torcedores rivais e acabou com o espancamento do torcedor do Flamengo pelos são-paulinos.
A confusão aconteceu em um dos portões de entrada do Mané Garrincha, a poucos metros de dezenas de PMs do DF que assistiram à cena sem nada fazer. Em entrevista coletiva nesta segunda-feira, o chefe de estado maior da Polícia Militar do Distrito Federal, coronel Adilson Evangelista, admitiu que "houve retardo" na ação da polícia.
Pelo menos sete policiais estavam em volta do local onde o flamenguista era espancado. A confusão só foi dispersada minutos depois, com a chegada da cavalaria da PM. Ao todo, 13 suspeitos foram levados para a delegacia, mas apenas três foram reconhecidos como agressores.
Segundo a PM, policiais que faziam a escolta da torcida do São Paulo informaram que antes do jogo, por volta de 15h20, torcedores da Independente chegavam ao estádio em dois ônibus, quando torcedores do Flamengo começaram a atirar pedras contra os veículos. Um grupo de são-paulinos teria descido dos ônibus e perseguido os flamenguistas que atiraram as pedras.
Os dois grupos teriam se dirigido ao estádio enquanto a escolta seguia com os torcedores do São Paulo que ficaram nos ônibus até a entrada do Mané Garrincha. Segundo a polícia, ainda não dá para afirmar que o episódio com os ônibus tenha dado origem à briga na porta do estádio, mas ele ocorreu minutos antes da confusão.
1371 visitas - Fonte: UOL
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