Às 15h, uma teleconferência com todos os clubes da Série A, exceto o Atlheltico Paranaense, e todos os da Série B deve definir a questão em torno de um acordo de cerca de US$ 40 milhões pelo período. Mas há outros dois pontos a serem analisados e que podem gerar um adicional de receita para os caixas das agremiações.
Anteriormente atrelados aos direitos de TV, os direitos de streaming e os betting streaming rights (streaming para sites de apostas), também estão na vitrine e com preços individuais.
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O ESPN.com.br conversou com diversas pessoas ligadas à decisão desta sexta e apurou que, a não ser que haja uma mudança no que já foi tratado, haverá valores diferentes para cada uma das modalidades, não vinculados ao valor dos direitos de TV.
Em outras palavras, o montante de US$ 10 milhões anuais não abarca as duas propriedades de streaming, que serão negociadas por valores adicionais e podem ou não ir para a mesma empresa que adquirir os direitos de televisão.
Pode ser que a reunião termine com três contratos diferentes. Pode ser que um empresa adquira mais de um. Entre as propostas a serem analisadas, existem algumas por mais de uma propriedade.
O que é isso?
O streaming é a transmisssão como já conhecemos para dispositivos móveis e computadores. Já o betting streaming rights trata daqueles vídeos em qualidade de definição menores e limitação no tamanho de exibição de tela, que os sites de apostas costumam exibir para os apostadores.
Serve para que eles vejam o andamento das partidas e possam alterar ou ampliar suas apostas.
Assim como no caso dos direitos para TV, os clubes nao esperam ter uma grande arrecadação com essa venda, em especial, por tratar-se de algo novo - ainda mais no âmbito brasileiro, onde o universo de apostas online engatinha.
Se obtiver algo próximo de 20% a 30% do valor obtido com as vendas dos direitos de TV, os clubes já terão motivos para comemorar, afirma uma fonte ouvida pela ESPN.
Embora estejam perto de um consenso, os clubes ainda não bateram martelo nem quanto à proposta de TV, nem a como ela será partilhada entre as diferentes séries.
A divisão 70% para a Série A, 25% para a B e 5% para a C parece ser a de mais força. Mas ainda há sugestões que não contemplam a C, na proporção 70-30 entre A e B, e há propostas de fatia ainda maior para a Série A.
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