Fã de Van Damme, Katherine aceita posto de musa e busca pódio no Rio

20/8/2013 10:56

Fã de Van Damme, Katherine aceita posto de musa e busca pódio no Rio

Judoca do Flamengo, de 24 anos, começou nas artes marciais após os filmes do ator e, depois de fotos sensuais, não renega posto de musa do Mundial

Fã de Van Damme, Katherine aceita posto de musa e busca pódio no Rio
Katherine Campos voltava da escola, e todos os dias se queixava com a mãe. Era vítima das brincadeiras das colegas e quase sempre se dava mal. Esperta, aos 4 anos decidiu o que queria fazer para sair dessa: aprender os golpes de Jean-Claude Van Damme, que a impressionavam nos filmes, "derrubando todo mundo", e que para ela certamente a fariam mudar seu status no colégio. A mãe, porém, se assustou com a violência dos movimentos do ator belga, especialista em lutas em pé como o caratê e o kickboxing. A saída para atender o pedido da filha foi colocá-la no judô. Foi amor à primeira vista. Hoje, aos 24 anos e na seleção brasileira, Katherine disputa a partir do dia 26 de agosto o seu primeiro Mundial, logo no Rio de Janeiro, cidade que passou a viver desde os 20 anos, quando deixou a família, em Pernambuco, em busca dos seus sonhos.

Número um do Brasil na categoria até 63kg, a atleta do Flamengo também assumiu outro posto em 2013. Desinibida, Katherine posou para fotos sensuais no início do ano. Gostou. Dali em diante, foi eleita nos treinos, mesmo que informalmente, a musa do judô brasileiro. Agora, às vesperas do Mundial do Rio, que começa na segunda-feira no Maracanãzinho, a loira aceitou a coroa com naturalidade e oficializou seu reinado: "Sempre alguém vai para a fogueira. Se me escolheram, tudo bem".

- Eu comecei no judô aos 4 anos. Tinha um sensei japonês, que me passou muito da disciplina oriental. Mas comecei porque apanhava muito na escola. E também adorava os filmes do Van Damme. Ele batia em todo mundo, derrubava todos. Adorava os movimentos que ele fazia. E pensei: 'Isso vai me ajudar' (risos). Mostrei para minha mãe, disse que queria fazer aquilo, mas ela não aceitou. Achou muito violento. A saída foi me colocar no judô, que era uma arte marcial mas não era tão violenta assim - brinca Katherine.


Aos 13 anos, com o título brasileiro e a faixa marrom na cintura, o que era paixão virou profissão. Sua escolha estava feita. Nascia ali o desejo de fazer do judô o ganha-pão.

- Quando subi no pódio, falei que era isso que queria para a minha vida. Aquele Brasileiro foi em Goiânia, e me lembro até hoje. Aquilo me deu muito prazer, e falei com minha família que era aquilo que eu queria para a minha vida - recorda a judoca.

Musa do judô e busca por namorado

Loira, mais alta que o padrão da mulher brasileira e com o corpo sarado, Katherine chama a atenção por onde passa. Após várias propostas, ela enfim cedeu e topou fazer algumas fotos sensuais. Gostou tanto que postou o resultado nas redes sociais. No treino seguinte, sua "performance" era o assunto do dia. Veio então o posto de musa da seleção feminina. Coroa que ela topa ostentar.

- Achei legal o trabalho. Mas a minha vida é o judô. Achei tudo muito novo, gostei de fazer as fotos e faria de novo. Várias propostas surgiram depois daquelas fotos, mas não tive tempo para mais nada por conta dos treinos. Eu levo esse papo de musa na brincadeira, não esquento com isso. O pessoal brinca, e eu aceito esse posto. Temos muitas meninas bonitas no judô brasileiro e sempre alguém vai para a fogueira. Desta vez fui eu e aceito. Mas ensaio tipo Playboy não é meu perfil. Não tenho coragem, não. Uma das fotos até tirei de biquíni, mas foi algo mais comportado, estava de shortinho. Mais do que isso não dá.

Solteira, a atleta-musa não esconde a dificuldade de arrumar um namorado. Não sobra tempo para dar atenção a nada que não seja o judô. Ela, porém, dá uma dica para quem queira tentar a sorte.

- Tenho que arrumar um homem compreensivo. Mas o judô afasta muitos pretendentes. No judô tem muitos homens, rola ciúmes. E treino muito aos sábados, temos muitas competições também. Eu fico cansada e quero ficar em casa, descansando, vendo um filme. Então, além de compreensivo, ele tem que ser caseiro. Quando saio, gosto de um cinema, de sair para comer. Sou o oposto do que imaginam, por praticar um esporte de contato. E um homem assim não é fácil de achar - diz a musa.

Katherine quer o pódio

Aos 24 anos, Katherine disputará seu primeiro Mundial, que terá transmissão ao vivo do SporTV entre os dias 26 de agosto e 1º de setembro. Número 20 no ranking Mundial, ela sabe que a categoria até 63kg é pedreira. Mesmo assim, acredita que os treinos com a seleção brasileira a colocam com chances de brigar por pódio no Maracanãzinho, mantendo a boa fase que lhe renderam nos últimos anos bons resultados em Copas do Mundo, Grand Slams, Sul-Americanos e Desafios Internacionais.

- A minha categoria é muito disputada. São várias atletas fortes aqui no Rio de Janeiro. Mas todo atleta quando entra em uma competição, entra buscando o ouro. E eu não sou diferente. Eu estou tranquila e a vontade de lutar dentro de casa é muito grande. É um sonho que está sendo realizado e espero que no fim do dia de competições eu esteja com uma medalha no peito - espera.

Depois de quatro anos morando sozinha no Rio de Janeiro, Katherine ganhou a companhia da mãe Cristina Campos, bancária, e que conseguiu uma transferência para a Cidade Maravilhosa. O pai Carlos Alberto, administrator, continua em Pernambuco. Em busca de um pódio em seu primeiro Mundial, a judoca ganhou um reforço de peso: a comida caseira de Cristina.

- Gosto muito de comer bem. É um hábito nordestino. Mas, sozinha, ficava difícil. Agora minha mãe e minha irmã estão comigo, e ela é uma cozinheira de mão cheia. O apoio familiar e a comidinha dela são importantes - brinca Katherine.

Morando ao lado do Parque Olímpico das Olimpíadas do Rio 2016, a pernambucana não esconde seu grande desejo: estar nos Jogos do Rio.

- Eu passo em frente todo o dia. Vejo as obras, fico pensando em como vai ser em 2016. Não tem como não pensar. E eu quero muito estar lá. Vou fazer de tudo para isso acontecer - finaliza.

Katherine Campos sobe no tatame na quinta-feira, 29 de agosto, dia em que os meio-médios entram em ação no Mundial. No masculino, o brasileiro Victor Penalber, número 1 do mundo na categoria, também luta.

2519 visitas - Fonte: Globo Esporte


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