A noite de sábado (18) foi de bate-papo na FlaTV com Luiz Eduardo Baptista, vice-presidente de Relações Externas do Flamengo. Na conversa via internet, Bap falou sobre vários assuntos de interesse do clube e torcedores. Confira abaixo:
Volta do futebol
"O Flamengo tem trabalhado dia sim e outro também com a possibilidade da volta do futebol. A volta requer muito planejamento. Não é só o prefeito ou o governador decretar que os clubes voltam a jogar. Precisamos de um plano prévio, até para não colocar os atletas em risco. É um problema complexo que tem que ser discutido enquanto estamos parados. Porque senão, quando acabar o confinamento, vamos demorar mais 30 dias para voltar"
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Coronavírus
"Estamos vivendo um momento muito ímpar na história da humanidade, nunca se viveu nada parecido como agora. Há quem diga que a gripe espanhola foi pior. Mas, para uma sociedade tão conectada como a nossa, o distanciamento é um desafio enorme. Muitos hábitos que estamos adquirindo vamos manter depois disso. Temos que defender vidas, mas, por outro lado, a gente sabe que se a economia parar muita gente vai morrer de fome ou de outras mazelas. Imagina que trabalha com turismo, por exemplo. Quando acabar a pandemia, será que todo mundo vai querer viajar? A diferencia entre o remédio e o veneno é a dose. Quando você tem discussões muito polarizadas, normalmente a alternativa correta está no meio".
Conselho de Futebol
"Nós tomamos decisões importantes para o clube em grupo. A nossa visão é que o futebol é muito importante para ser comandada por uma cabeça só. Quando você tem o conselho do futebol, deixa o achismo de lado e erra muito menos. Foi um dos grandes acertos da gestão do presidente Landim. Não é um só quem manda. O conselho não interfere em nada do dia a dia. Treino, quem joga, quem não joga... É tudo aquilo que serve de base e é estratégico. Esse ano, vamos estender esse modelo de ação para as categorias de base".
Empréstimo
"Saiu na mídia que o Flamengo tomou uma linha de crédito como se o Flamengo tivesse com algum problema financeiro. Mas a gente não sabe o que vem pela frente. Temos que proteger o caixa para seguir cumprindo com os nossos compromissos. Foi por isso que tomamos essa decisão antes de outros clubes. Não tomamos dinheiro porque estamos quebrados, e sim para ter um extra, um balão de oxigênio, para não tropeçar", garantiu.
Protagonismo do Flamengo
"O Flamengo incomoda porque o Flamengo tem opinião e não vai abrir mão do protagonista que tem que ter. O Flamengo tem que liderar movimentos. Mas só o Flamengo pode fazer isso? Claro que não. A gente acredita e trabalha nisso, mas sempre com respeito".
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