Jogador fala sobre regra do teto salarial da MLS e usa Flamengo como exemplo de desequilíbrio

2/5/2020 13:26

Jogador fala sobre regra do teto salarial da MLS e usa Flamengo como exemplo de desequilíbrio

Jogador fala sobre regra do teto salarial da MLS e usa Flamengo como exemplo de desequilíbrio
Auro jogando na MLS Getty Images

Auro rumou para o Canadá em 2018, onde passou a defender o Toronto. A mudança de país foi um recomeço para o lateral-direito, que havia perdido espaço no Tricolor e sofrido com uma lesão na coxa. Depois de dois anos, o jogador já está adaptado ao clube e à MLS (Major League Soccer), competição que reúne equipes canadenses e estadunidenses.



Auro comentou sobre a diferença do nível técnico entre o futebol praticado no Brasil e nos dois países da América do Norte. Para o jogador, o fato da liga permitir que uma equipe tenha apenas três atletas recebendo acima do teto salarial estabelecido pelo regulamento torna a competição mais equilibrada. Como contra-ponto, o lateral-direito citou o caso do Flamengo no futebol brasileiro.



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“É óbvio que, em nível técnico, é um pouco abaixo do Brasil em termos de qualidade de jogadores. Você tem aqui uma série de regras da liga em relação a salários. Por exemplo, você pode ter três jogadores diferenciados, que já atuaram em times europeus e seleções. Esses jogadores fazem a diferença do meio para a frente, têm a qualidade fora do normal em relação aos outros. O resto dos atletas tem de estar dentro da regra do teto salarial”, explicou Auro.

“Com esse limite, automaticamente você controla o número de jogadores de grande potencial. Esse é um dos diferenciais da liga. Se você pega o Flamengo, que é o melhor time do Brasil na minha opinião, pode ter certeza que a maioria dos jogadores tem um salário muito bom, então tem nível técnico excelente”, completou.

Apesar de reconhecer que o nível técnico do futebol brasileiro é superior ao observado na MLS, Auro destaca que os times da América do Norte têm como diferencial a disciplina tática e o condicionamento físico.

“Em questões táticas e físicas, aqui tem muitas diferenças. Às vezes um time não tem tanta qualidade técnica, mas é muito organizado taticamente. Aprendi muito com meu treinador, e tem muitos outros que são muito bons taticamente. Aqui é como se fosse uma segunda divisão da Inglaterra, com mais força e tática”, pontuou o jogador.

Ao avaliar sua experiência no Canadá desde 2018, Auro recorda momentos de superação vividos no Toronto e ressalta sua importância para a equipe, reunindo bons números ofensivos pelo time.

“Minha avaliação aqui é boa. Meu primeiro ano foi de adaptação e consegui encontrar meu espaço, mas minhas lesões na posterior desequilibravam um pouco a minha perna e isso dificultou um pouco para que eu tivesse uma sequência, mas fiz jogos bons nas oportunidades que tive. Conseguimos chegar na final da Concacaf, que é nossa Copa Libertadores. O segundo ano foi excelente, conseguimos chegar na final da liga", contou.

"Esse ano tivemos apenas dois jogos e paramos por conta do coronavírus. Se pegar a maioria dos jogos, tive uma média muito boa de participação de gols e jogadas, então tive a oportunidade de retomar o meu futebol e estou muito feliz aqui”, disse Auro.

Volta ao Brasil?

Auro não esconde que um retorno ao Brasil passa pela sua cabeça, porém garante que não há sentido em sair de uma equipe que o valoriza. O lateral-direito revela estar contente no Toronto, tendo um vínculo junto ao clube até dezembro de 2021.

“Eu penso no dia a dia, em fazer o meu melhor aqui. Se vier algum clube do Brasil, claro que a resposta não vai ser ‘não’. Eu penso que nesse ano vou ser melhor do que no passado, fazer muitos jogos e ajudar o time a chegar na final, para ter mais visibilidade. Se chegar propostas do Brasil ou de outros cantos eu tenho que analisar e ver qual é a melhor. Penso em voltar ao Brasil? Sim, mas depende da proposta, do momento”, afirmou Auro.



“Estou muito feliz aqui, pelo time, pela cidade, minha família está bem. Não tem o que reclamar, a estrutura aqui é excelente. Se eu não estiver fazendo bem para a equipe ou não estiver feliz, é claro que vou procurar outro canto. Agora, se estiver contente e o time quiser minha renovação, por que não vou ficar?”, finalizou.

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405 visitas - Fonte: ESPN


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Infelizmente este app perde tempo com essas bobagens. Totalmente sem sentido

Nao conheci e nunca vi esse cara jogar

ou invés de nivelar a liga por cima, proporcionando o time angariar recurso, para ter super times, ele nivela por baixo e prejudica o espetáculo

Sem noção, cada clube tem que ter seus projetos, ligas são diferentes e se tornar atrativas para torcedor

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