Zico, Júnior, Juan, Julio Cesar, Ibson, Léo Moura, Hernane Brocador, Felipe, Maldonado, Emerson Sheik, Diego Tardelli, Fábio Luciano e praticamente todo elenco atual. Basta uma busca rápida nas redes sociais para constatar que o carinho de quem vestiu a camisa do Flamengo por Jorginho ultrapassa gerações. Sentimento que os jogadores campeões do Brasileirão e da Libertadores de 2019 tentaram refletir em solidariedade, mas que esbarraram na batalha contra o coronavírus.
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Após o massagista ser diagnosticado com Covid-19, o grupo se colocou à disposição para arcar com tratamento em hospital que oferecesse as melhores condições. O cenário, no entanto, impediu a remoção.
Diego Ribas, Rafinha e outros líderes do elenco procuraram a diretoria para saber o que estaria ao alcance dos jogadores fazer para ajudar na recuperação de Jorginho. O elenco se colocou à disposição para auxiliar no suporte em termos financeiros. O quadro naquele momento, porém, já era gravíssimo e Jorginho foi entubado no Hospital da Ilha do Governador (HIG).
Hipertenso e ex-fumante, Jorginho, de 68 anos, precisou entrar na ventilação e ainda assim tinha dificuldades par respirar. A resposta do clube para os atletas era de que o massagista já estava recebendo todas as condições possíveis para recuperação. O quadro, por sua vez, não evoluiu e o funcionário mais antigo do departamento de futebol do Flamengo faleceu após uma parada cardiorrespiratória após duas semanas internado.
Jorginho chegou ao Flamengo em 1980 e conquistou 31 títulos pelo time profissional. O massagista fez parte ainda da comissão técnica campeã do mundo em 2002 com a seleção brasileira, na Copa da Coreia e do Japão. O título, inclusive, rendia brincadeiras de bastidores com seu fiel companheiro Denir, também massagista e indicado por Jorginho ao Rubro-Negro em 1981.
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