Flamengo voltou às atividades de forma parcial no Ninho do Urubu (Alexandre Vidal/Flamengo)
Em nota divulgada na noite desta quinta-feira, o Flamengo voltou a defender a abertura parcial do Ninho do Urubu para treinamentos durante a pandemia da COVID-19. O clube usa como base uma análise feita do Decreto Municipal nº 47.282/2020 e entende que as atividades estão sendo feitas atendendo as normas de segurança da prefeitura. O Fla complementou afirmando esperar a retirada da proibição para treinamentos coletivos.
No texto, postado no site oficial do clube, o Flamengo também presta solidariedade ao médico Marcio Tannure, chefe do Departamento Médico. O profissional foi alvo do Conselho Regional de Medicina do Estado do Rio de Janeiro (CREMERJ), que pediu explicações a todos os clubes sobre a retomada das atividades em documento assinado pelo presidente do órgão.
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CONFIRA A NOTA NA ÍNTEGRA
Ao analisar o Decreto Municipal nº 47.282/2020, inclusive com a obtenção de parecer jurídico externo, constatamos não haver vedação legal ou impedimento específico ao funcionamento de um centro privado de treinamento do futebol. O Flamengo entende que as atividades desenvolvidas estão aderentes às normas de segurança à saúde exigidas pela Prefeitura da Cidade do Rio de Janeiro, previstas no citado decreto, dentre outras, afastamento mínimo de dois metros, contingente mínimo de profissionais trabalhando, uso de máscaras e de álcool em gel, etc.
Além disso, estamos testando exaustivamente atletas e funcionários, para saber se há alguém infectado pelo coronavírus, com a adoção das medidas de estilo para o caso positivo, como já informado. Ou seja, o Flamengo está fazendo mais do que obriga a legislação pertinente, como forma de proteger ao máximo seus colaboradores.
Portanto, o Flamengo afirma que aguardará, respeitosamente, a retirada da restrição do distanciamento para os treinamentos coletivos, com os cuidados e procedimentos cabíveis, pelas autoridades competentes e que seguirá à disposição destas para prestar todo e qualquer esclarecimento necessário.
Diante disso, o Clube esclarece que médicos e entidades por eles integradas devem ter o cuidado de analisar a legislação aplicável, antes de proferir manifestações incompletas e juridicamente inadequadas. O retorno dos jogos de futebol, com portões fechados, deverá ser feito com cuidado e responsabilidade por parte de todos os envolvidos, sem paixões clubistas ou exageros.
Informamos que o Clube irá auxiliar o Dr. Márcio Tannure, chefe do Departamento Médico de Futebol do Flamengo, no esclarecimento de todos os questionamentos do CREMERJ para sanar quaisquer dúvidas porventura existentes.
Por fim, embora tenha sido uma opção que se baseou na análise jurídica da legislação, agradecemos ao Dr. Tannure pelo brilhante trabalho que realizou ao desenvolver o protocolo de segurança dos funcionários e atletas do Flamengo."
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