Pablo Mari abraça Gabigol após gol que valeu título do Flamengo na Libertadores
Imagem: Ernesto Benavides / AFP
A confirmação da venda de Pablo Marí para o Arsenal foi festejada pelo Flamengo e virou um modelo de negócio a ser seguido pelo departamento de futebol do Rubro-negro. Com a transação com os "Gunners", o Fla vai embolsar algo na casa dos 16 milhões de euros (R$ 97,9 milhões na cotação atual), valor bem próximo ao que foi pactuado com a Internazionale de Milão-ITA pelos direitos de Gabigol, que valeu 16,5 milhões de euros (R$ 101 milhões).
O investimento no jogador foi considerado baixo para os padrões do clube, que pagou R$ 5,3 milhões por Marí (fora comissão ao empresário). Vinculado ao Manchester City-ING, o espanhol estava no La Coruña, da Série B espanhola, quando chamou a atenção do técnico Jorge Jesus.
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À época, a contratação causou espanto. O Fla vinha abrindo os cofres para trazer jogadores já testados e aprovados, caso de Rodrigo Caio, Arrascaeta, Gabigol, Bruno Henrique e outros. Adaptado ao esquema do português, Marí virou peça-chave na temporada vitoriosa de 2019.
Considerado um jogador de bom passe e de muito vigor físico, o defensor chegou, tomou conta da vaga e acertou o setor, ajudado também pelas contratações de Rafinha e Filipe Luís. Sem o gringo, o clube foi ao mercado e não economizou. Tirou Léo Pereira do Athletico e aproveitou a indefinição contratual de Gustavo Henrique com o Santos.
Após um início de ano com algumas lesões entre os jogadores do setor, o Mister definiu Rodrigo Caio e Léo Pereira como a sua dupla de titulares. Os dois iniciarão o jogo de quarta-feira contra o Boavista, no Maracanã.
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A verdade é que a diretoria fez várias apostas e todas deram certo; Gabigol, Gerson e Rodrigo Caio estavam desvalorizados, Mari estava na segunda divisão - em sã consciência, dificilmente um clube dessa grandeza apostaria tanto em jogadores que não atravessava um bom momento e os méritos são todos da diretoria (e de Jesus, que foi fundamental na recuperação dos mesmos).