Landim conseguiu aprovação do Conselho de Administração para vendas de novos títulos (Marcelo Cortes/Flamengo)
Pandemia, crise financeira, perda gigante de receitas... 2020 não foi fácil para os clubes brasileiros, incluindo o Flamengo, que deixou de faturar pelo menos R$ 200 milhões. A fim de equacionar seu caixa, o Rubro-Negro criou uma série de projetos, um deles pode valer R$ 6 milhões sem grande esforço.
Já foi aprovada pelo Conselho Deliberativo a emissão de 300 títulos de sócios-proprietários a partir de 2021. A tendência é de que cada um dos papéis seja comercializado por R$ 20 mil, em uma arrecadação que chegaria a R$ 6 milhões.
Aí você deve estar se perguntando: mas para que serve o título de sócio-proprietário do Flamengo? Além de usufruir de todos os benefícios de um sócio convencional, é possível votar para presidente do clube e, após dois anos de vida associativa, também há permissão para fazer parte dos conselhos rubro-negros.
Neste momento, por exemplo, está indisponível a compra do título de sócio-proprietário. Na última vez que foi comercializado, ele tinha o valor de R$ 15 mil.
Entre as maiores perdas recentes de receita do Flamengo, estão a bilheteria - não há público nos estádios -, o sócio-torcedor, que perdeu mais de 75 mil pessoas em um ano, as cotas de TV e as eliminações precoces na Copa do Brasil e da Libertadores.
No orçamento financeiro aprovado para 2021, o Rubro-Negro projeta receita bruta de R$ 953 milhões, dos quais R$ 100 milhões são provenientes de bilheteria - com reabertura dos estádios para público prevista para abril - e R$ 168 milhões com a vendas de jogadores.
Flamengo, Mengão
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