Líder por alguns minutos, o Flamengo voltou ao Rio de Janeiro com um sentimento grande de frustração com o empate em 1 a 1 com o Bragantino, no domingo. Principalmente por ter sido superior ao adversário e, novamente, ter tropeçado nas próprias pernas.



O erro de Isla no lance do gol do Bragantino teve um peso enorme tanto na partida como pode ter na disputa do título. Mas as oportunidades de gol desperdiçadas, também. Um roteiro já bastante conhecido pela torcida rubro-negra. Por outro lado, vale ressaltar a boa atuação do goleiro Cleiton, do Bragantino, que fez defesas importantes.

- Depois que levamos o gol, ficamos um pouco abalados, mas depois retomamos, criamos chances. Aí é o imponderável. Enfrentamos um time que propõe e criamos as chances. Um bom jogo que fizemos e não conseguimos a liderança - disse Rogério Ceni.

O Flamengo terminou o jogo com 54% de posse de bola e 16 finalizações (sete delas na direção do gol). O Bragantino chutou 12 vezes (cinco delas na direção do gol).

Organizado, o Flamengo foi dominante no primeiro tempo com a boa receita de fazer pressão com intensidade na saída de bola adversária. Na segunda etapa, a oscilação foi menor do que em partidas anteriores, mas em alguns momentos faltou gás.


Rogério Ceni demorou a mexer. Ainda mais para quem precisava de mais um gol para ser líder do Brasileiro. Só colocou Pedro aos 42 do segundo tempo, no lugar de Gerson, em um trio com Gabigol e Bruno Henrique . O atacante ainda teve uma chance, aos 50 minutos, mas Cleiton defendeu a finalização.

A justificativa do técnico para retardar as mudanças foi de que estava satisfeito com a intensidade do time.

- Fiquei abismado com time... até por isso não mexi. Claro que sofremos contra-ataques, mas todos muito motivados... Explicar o motivo de não ter vindo a vitória é complicado - afirmou Rogério.



Com o resultado, o Flamengo chegou a 65 pontos e está um ponto do Internacional, que na quarta-feira enfrenta o Sport, no Beira-Rio, e tem a chance de aumentar a diferença para quatro pontos.

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