Zagueiro tem mês mágico com Flamengo e lamenta lesões: Vi o quanto era importante

28/2/2021 10:45

Zagueiro tem mês mágico com Flamengo e lamenta lesões: Vi o quanto era importante

Zagueiro tem mês mágico com Flamengo e lamenta lesões: Vi o quanto era importante
Rodrigo Caio celebra no campo do Morumbi a conquista do Brasileiro pelo Flamengo — Foto: Alexandre Vidal/Flamengo

Depois de uma temporada desgastante, com pandemia e problemas físicos, Rodrigo Caio pode abrir o sorriso novamente. E não só pelo bicampeonato brasileiro, mas também pelas alegrias fora de campo, como o nascimento do filho Bernardo. Foi um mês mágico.



Rodrigo teve lesões que o deixaram fora do time em momentos importantes, o que deixou ainda mais claro para a torcida e para o próprio zagueiro a falta que ele faz ao time. Na reta final do Brasileiro, no entanto, ele conseguiu voltar e ajudou muito, mesmo tendo atuado com dores.


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- Meu emocional foi afetado. Poderia ajudar muito, e vi o quanto eu era importante. Mas voltei na reta final e isso me deixa feliz. Hoje sim eu me enxergo como um jogador que dentro de campo consegue liderar, fazer com que os outros jogadores tenham mais confiança - disse o zagueiro.

Em entrevista ao ge, Rodrigo Caio comentou sobre o que mudou após a paternidade e relembrou a experiência de ter sido campeão brasileiro justamente no Morumbi, onde deu os primeiros passos no futebol.

Confira:

Daqui alguns anos, o que você vai contar sobre o seu filho sobre o mês de fevereiro de 2021?

- É um momento marcante para mim, principalmente na vida pessoal. Mágico, com a chegada do meu filho. É uma alegria inexplicável que só tenho a agradecer a Deus por essa oportunidade de sentir esse amor tão grande, tão intenso, e poder conquistar um título tão importante para minha carreira e poder presenteá-lo. Daqui uns anos vou poder contar que fui campeão no mês que ele nasceu.



Você se acostumou a ser campeão nesse período em que está no Flamengo, mas esse apito final em Porto Alegre, o que deu o título ao clube, foi muito diferente por você por saber que quando chegar em casa seu filho estará lá?

- A gente aprende a dar valor para as pequenas coisas. É uma sensação tão boa que quando você sai de casa, o que você mais quer é voltar para casa para ver a carinha dele. Naquele momento, tudo o que eu pensava era em dar essa alegria para minha família e para ele. Vai ficar para sempre na minha memória. Daqui uns anos ele vai sentir muito orgulho do pai.

Faça um balanço dessa temporada tão diferente por causa da pandemia, com lesões mas que você conseguiu na reta final, nos jogos decisivos, estar em campo ajudando.

- Foi uma temporada atípica em todos os sentidos, por tudo o que vivemos na sociedade. Trazendo para dentro do futebol, temos a oportunidade de poder fazer o que amamos. Somos privilegiados, só temos que agradecer. Para mim, foi uma das mais difíceis, tive uns problemas que atrapalharam muito a mim e nossa parte defensiva. Eu dentro da campo poderia ajudar muito mais. Em alguns momentos importantes da Copa do Brasil e também do Brasileiro eu não pude estar. Para mim foi muito difícil.

- Mas fico feliz de, nessa fase final, ter conseguido ajudar em campo, mesmo não estando 100%. Foram três jogos importantíssimos para o nosso título. Ficará marcada para mim como uma temporada de superação. Mostra também o caráter dessa família Flamengo, que não desistiu em momento nenhum.

Você tem noção de quanto sua presença em campo influencia na segurança, saída de bola, jogo aéreo... ?

- Hoje sim eu me enxergo como um jogador que dentro de campo consegue liderar, fazer com que os outros jogadores tenham mais confiança. Essa temporada foi fundamental para que eu pudesse desenvolver ainda mais essa questão, por mais que tenha sido desgastante na parte física, o que me deixou triste. Não consegui ajudar em campo. Meu emocional foi afetado. Poderia ajudar muito, e vi o quanto eu era importante. Mas voltei na reta final e isso me deixa feliz. Mas sempre enaltecendo o coletivo, que é o mais forte.

- Falam que o Flamengo investiu milhões, que só tem craques... São muitos mesmo, jogadores de Seleção, mas para mim, quando resgatamos a força coletiva de 2019, fomos muito fortes. Quase imbatíveis.

Ser campeão no Morumbi, com o Rogério de treinador... passa um filme da tua vida na cabeça também?



- Com certeza. Eu vivi muitas coisas ali dentro. Quando cheguei ao Morumbi, passou um filme na minha cabeça. Foram sete, oito anos vestindo aquela camisa. Eu estava entrando para fazer história pelo Flamengo, e para mim isso é o que mais importa, deixo isso bem claro. Quando cheguei no Flamengo, foi um momento-chave na carreira, eu sabia que era uma oportunidade de ouro que eu tinha que agarrar com unhas e dentes.

- Era uma retomada. E queria voltar a jogar em alto nível, porque acreditava que eu tinha potencial para voltar para voltar para Seleção, ser protagonista no clube e fazer história. Ser campeão dentro do Morumbi foi uma casualidade. Não para por aí, tem mais pela frente.

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659 visitas - Fonte: globoesporte


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