A crise política no Flamengo já reflete nas reuniões entre os vices que acontece semanalmente. Os mais próximos do presidente, Eduardo Bandeira de Mello, e do vice de futebol, Wallim Vasconcellos, se encontraram na segunda-feira na casa do vice de administração e de Fla-Gávea, Cláudio Pracownik. O local foi estratégico para não alertar os demais.

Naquela mesma noite, Walter D'Agostino, vice geral, José Maria Sobrinho, vice de remo, Adalberto Ribeiro, vice de gabinete da presidência, Flávio Godinho, ex-vice de relações externas, e Ronaldo Gomlevsky, que era membro do Conselho Gestor de Futebol, se encontraram em um restaurante em frente à Gávea para discutir sobre o momento turbulento do Flamengo.

O entorno de Bandeira, depois de extinguir o Conselho Gestor e estar na mira da oposição, procura centralizar as decisões e as compartilha apenas com aqueles não considerados dissidentes.
Essa concentração de poder, inclusive, é um dos motivos das inúmeras críticas.

Diretor é alvo de críticas internas
Um aliado do presidente Eduardo Bandeira de Mello é motivo de insatisfação interna dentro do Flamengo. Paulo Dutra, diretor financeiro do clube, vem sendo criticado por ignorar os atrasos dos direitos de imagem dos jogadores.

O executivo diz a pessoas próximas que há outras prioridades que carecem de pagamentos – como as parcelas dos impostos –, que os direitos de imagem não são necessidades no momento e só devem ser quitados quando houver sobra de caixa. Isso porque, alega Dutra, o salário que os jogadores recebem por meio da carteira de trabalho está em dia. O diretor foi cobrado nesta semana que o L!Net mostrou o atraso de três meses de imagem do grupo.