A prefeitura do Rio de Janeiro liberou 10% de público no Maracanã para jogos do Flamengo na Libertadores, mas as condições impostas não agradaram à diretoria rubro-negra.
O clube descarta a possibilidade de fazer o jogo contra o Olimpia, no dia 18 de agosto, com o atual protocolo. A ideia, no momento, é mandar a partida para fora do Rio, e Brasília aparece como a possibilidade mais forte. O Flamengo conseguiu renegociar os custos do estádio Mané Garrincha, que eram considerados altos.
O anúncio da liberação foi feito na manhã desta sexta-feira pelo secretário de saúde do Rio, Daniel Soranz. Em um dos protocolos enviados à prefeitura, o Flamengo sugeriu a abertura de 30% da capacidade do Maracanã - cerca de 23 mil pessoas. Mas o percentual de 10% não foi o único item que desagradou.
Membros da diretoria do Flamengo avaliam que o protocolo é mais restritivo do que o utilizado na final da Copa América, em julho, e entendem que a situação atual da pandemia está melhor do que na época do duelo entre Brasil e Argentina. Há também a previsão de ingressos vendidos a R$ 10, o que os dirigentes entendem que não cabe à Prefeitura definir.
As condições da Prefeitura, porém, não surpreenderam a diretoria. Nesta semana, houve discussão nas redes sociais de Eduardo Paes, prefeito do Rio, com dirigentes do Flamengo, como Marcos Braz e Rodrigo Dunshee de Abranches. Com isso, o clube já trabalhava com um plano B para mandar seus jogos.
Clube avalia proposta de 10 jogos em Brasília
Hoje, Brasília é a favorita para receber o jogo contra o Olimpia. A partida das oitavas de final, contra o Defensa y Justicia, já havia sido realizada na capital federal, com público pagante de cerca de 5 mil pessoas.
A Arena BSB, concessionária do estádio Mané Garrincha, enviou uma proposta ao Flamengo para o clube fazer 10 jogos na cidade. A diretoria ainda analisa o pacote. De toda forma, vê com bons olhos mandar a partida contra o Olimpia na capital federal.
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