Clubes buscam fatia do imposto de torcedores para projetos olímpicos

12/10/2013 09:59

Clubes buscam fatia do imposto de torcedores para projetos olímpicos

Clubes buscam fatia do imposto de torcedores para projetos olímpicos
Os clubes brasileiros podem usufruir, desde 2007, de uma lei de incentivo que torna o "contribuinte-torcedor" um financiador dos esportes olímpicos. Os torcedores podem destinar até 6% de seu imposto de renda para financiar modalidades olímpicas. O único porém é que, para apresentar projetos que captem esse recursos, é preciso ter certidões negativas de débito, o que muitos dos grandes clubes do país não têm. No caso do Flamengo, por exemplo, ela foi conquistada há seis meses. Grêmio, Internacional e São Paulo também possuem projetos aprovados pelo Ministério do Esporte, e a expectativa é que isso se torne mais comum.

- Os clubes, para apresentarem projetos, como todas as entidades esportivas, precisam ter certidões negativas de débito. Essa é uma questão central que, às vezes, barra o projeto na entrada - ressalta Paulo Vieira, coordenador-geral da Lei de Incentivo ao Esporte.

Até abril, era exatamente esse problema que emperrava os projetos do Flamengo. No início do ano, a diretoria então recém-eleita decidiu enxugar o orçamento e encerrar as equipes adultas de natação, ginástica e judô. Foram pagos mais de R$ 50 milhões em dívidas fiscais no primeiro semestre para conseguir as tão sonhadas certidões negativas de débito. O próximo passo é atrair o contribuinte-torcedor.

- O grande desafio agora é fazer a captação. Para pessoa física vamos fazer uma campanha a partir de outubro, uma campanha nacional, para que os rubro-negros que tenham o imposto de renda devido possam colaborar com esse grande projeto olímpico, doando 6% do imposto de renda para os nossos projetos - diz Marcelo Vido, diretor de esportes olímpicos do Flamengo.

O Flamengo tem hoje cinco projetos aprovados, três pelo governo federal e dois pelo governo estadual, que compreendem 11 modalidades olímpicas, e o clube carioca pode arrecadar investimentos que ultrapassam os R$ 23 milhões. No São Paulo, muitas crianças já são beneficiadas por essa medida de incentivo.



- O São Paulo, três anos atrás, decidiu colocar na cabeça que deveria fazer esse projeto. Com ele, fizemos uma pista de primeira geração, e o São Paulo desde então tem colocado 300 crianças aqui dentro (do Morumbi). E ainda tem curso de inglês, nutricionista, dentista. Essa é a grande coisa que o São Paulo vê, que o clube faz parte da sociedade e é importante. O Brasil tem que ter isso em todos os clubes - destaca Roberto Natel, vice-presidente Social e de Esportes Amadores do São Paulo.
Apesar de o futebol nunca ter dado uma medalha de ouro olímpica, pode ajudar a financiar outros esportes que tragam importantes conquistas para o país nos Jogos Olímpicos.

- Já foram autorizados R$ 2,9 bilhões, captados R$ 870 milhões desde a existência da lei, que é de 2007. Isso é dinheiro novo no esporte, não é dinheiro qualquer. R$ 870 milhões é muito dinheiro, e um dinheiro que já está sendo entregue ao esporte - conclui Paulo Vieira, coordenador-geral da Lei de Incentivo ao Esporte.

1128 visitas - Fonte: Globo Esporte


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