Como o Flamengo se transformou no time mais europeu da América do Sul

7/9/2022 08:46

Como o Flamengo se transformou no time mais europeu da América do Sul

Como o Flamengo se transformou no time mais europeu da América do Sul
Vidal é um dos jogadores com maior experiência internacional do Flamengo
Imagem: Thiago Ribeiro/AGIF


A Copa Libertadores da América nunca teve tanto a cara da Liga dos Campeões da Europa... pelo menos, para o Flamengo.



A equipe do Rio de Janeiro, que recebe hoje o Vélez Sarsfield (Argentina), para confirmar a classificação para sua terceira decisão do torneio nas últimas quatro temporadas, tem um elenco que foi moldado na elite do Velho Continente.


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Nada menos que 13 dos jogadores que formam o grupo comandado por Dorival Júnior tiveram alguma experiência ao longo da carreira na primeira divisão de algum dos sete principais campeonatos nacionais da Europa (Inglês, Espanhol, Italiano, Alemão, Francês, Holandês e Português, de acordo com coeficiente da Uefa).

Cheio da grana e dono da maior folha salarial de um clube de fora do futebol europeu, o Flamengo pode se dar ao luxo hoje de contar com jogadores como o meio-campista chileno Arturo Vidal, que passou 15 anos em times do porte de Juventus, Bayern de Munique, Barcelona e Inter de Milão.

É verdade que nem todos os seus atletas que cruzaram o Oceano Atlântico se deram bem por lá. Pedro, um dos principais destaques do time neste ano, só foi a campo quatro vezes pela Fiorentina. E Gabigol, seu companheiro de ataque, naufragou na Inter de Milão e também no Benfica.

Mesmo assim, é inegável que o Flamengo possui um elenco com muito mais experiência no degrau de cima do futebol europeu que os outros times que hoje lhe fazem companhia na elite da América do Sul.

Dentre os times que também chegaram às semifinais da Libertadores, quem mais se aproxima dele é justamente o Vélez, seu adversário de hoje, que conta com cinco jogadores que passaram pelas principais ligas de lá. Palmeiras e Athletico-PR possuem três atletas cada com essa rodagem.

Nesse quesito, outros gigantes do continente também não chegam ao nível do campeão da Libertadores-2019 e vice da última temporada.

O Boca Juniors, por exemplo, tem no elenco nove nomes que atuaram na elite europeia, e o River Plate, cinco. Aqui no Brasil, o Atlético-MG passa perto, com 12 jogadores experimentados no Velho Continente, e o Corinthians tem nove.

Após um primeiro semestre com resultados abaixo do esperado, o Flamengo entrou nos eixos com a troca do treinador português Paulo Sousa por Dorival Júnior. O time rubro-negro já está há 16 jogos sem perder (13 vitórias e dois empates) e tem a possibilidade de ainda conquistar três títulos nesta temporada.

Na Libertadores, graças ao 4 a 0 aplicado sobre o Vélez na semana passada, lá na Argentina, a equipe só não irá à decisão caso seja derrotada nesta noite por pelo menos cinco gols de diferença -se a desvantagem for de quatro, a vaga na final será decidida nos pênaltis.

O Fla também está com a classificação engatilhada para o jogo do título da Copa do Brasil, já que bateu o São Paulo por 3 a 1, no Morumbi, no confronto de ida das semifinais. O segundo jogo está marcado para a próxima quarta-feira.

A única competição em que o clube não depende apenas dos seus resultados é o Campeonato Brasileiro. Com 44 pontos ganhos, ocupa a vice-liderança e tem mais 13 rodadas pela frente para tirar os sete pontos que o separam do Palmeiras. No domingo, o confronto é com o Goiás.



Os "europeus" do Flamengo
Diego Alves: 176 jogos pelo Valencia (ESP) e 125 pelo Almería (ESP)
Pablo: 113 jogos pelo Bordeaux (FRA)
David Luiz: 248 jogos pelo Chelsea (ING), 130 pelo Benfica (POR), 89 pelo Paris Saint-Germain (FRA) e 73 pelo Arsenal (ING)
Filipe Luís: 333 jogos pelo Atlético de Madri (ESP), 135 jogos pelo La Coruña (ESP), 26 jogos pelo Chelsea (ING)
Guillermo Varela: 11 jogos pelo Manchester United (ING) e 10 jogos pelo Eintracht Frankfurt (ALE)
Erick Pulgar: 106 jogos pelo Bologna (ITA), 82 jogos pela Fiorentina (ITA)
Thiago Maia: 69 jogos pelo Lille (FRA)
Arturo Vidal: 171 jogos pela Juventus (ITA), 144 jogos pelo Bayer Leverkusen (ALE), 124 jogos pelo Bayern de Munique (ALE), 96 jogos pelo Barcelona (ESP), 71 jogos pela Inter de Milão (ITA)
Diego: 132 jogos pelo Werder Bremen (ALE), 87 jogos pelo Wolfsburg, 62 jogos pelo Atlético de Madri (ESP), 61 jogos pelo Porto (POR), 47 jogos pela Juventus (ITA)
Éverton Cebolinha: 94 jogos pelo Benfica (POR)
Bruno Henrique: 17 jogos pelo Wolfsburg (ALE)
Gabigol: 10 jogos pela Inter de Milão (ITA) e 5 jogos pelo Benfica (POR)
Pedro: 4 jogos pela Fiorentina (ITA)

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583 visitas - Fonte: Uol


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