Vítor Pereira, ex-técnico do Corinthians e agora do Flamengo
Imagem: Ettore Chiereguini/AGIF
A comissão técnica de Vitor Pereira já estará trabalhando na reapresentação do elenco do Flamengo, no dia 26. Incluindo o auxiliar Rui Quinta, "adjunto" do treinador nos tempos de Porto e que está de volta nesse novo grupo de trabalho, bem diferente do que atuou no Corinthians.
Vitor ainda tem vínculo com o clube paulista e só poderá iniciar no novo clube a partir do dia 2 de janeiro de 2023. No dia 28 já tem Supercopa do Brasil, contra o Palmeiras, e o Mundial de Clubes de 1º a 11 de fevereiro. A Recopa Sul-Americana, novamente contra o Independiente Del Valle, estava marcada para dias 8 e 15 de fevereiro, mas, por conta do conflito de datas para os rubro-negros, será disputada em 22 de fevereiro e 1º de março.
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Pouquíssimo tempo de trabalho para o elenco campeão da Libertadores e da Copa do Brasil até os primeiros grandes desafios. Em tese, um problema sério para a nova comissão. Na prática, porém, pode ter suas vantagens.
Mais urgência, menos tempo para questionamentos externos sobre a saída "polêmica" do Corinthians e internos acerca da "sinceridade" de Vitor Pereira que pode expor atletas, como aconteceu com Roger Guedes no time paulista. O tema principal será a preparação meio a toque de caixa para os desafios logo no começo da temporada.
Em campo, menos tempo para experiências que mexeriam na estrutura do time titular e também nos ânimos do vestiário. A base titular tende a ser mantida, incluindo De Arrascaeta, que deve seguir o tratamento conservador da pubalgia, independentemente da possível indicação de cirurgia, pelo menos até março.
Ou seja, o novo treinador terá que mostrar mais uma vez sua capacidade de adaptação. Podendo acrescentar, de cara, um pouco mais de agressividade e linhas mais adiantadas na marcação por pressão. Até porque o elenco ainda estará "fresco" das férias.
Depois, de acordo com os resultados, o técnico terá respaldo ou não para fazer as transformações que considera necessárias.
Não é o cenário ideal, já que o correto seria a diretoria, que optou pela saída do campeão e conciliador Dorival Júnior e a contratação de um profissional que já chega com imagem "controversa", dar respaldo total ao treinador e sua comissão. Mas sabemos que não é esse o modus operandi de Rodolfo Landim, Marcos Braz e Bruno Spindel.
Então que Vitor Pereira passe logo por testes de fogo no início e tenha a vida definida até o começo de março. Se tiver resultados, seguirá com moral para trabalhar como acha melhor. Caso não alcance os objetivos, o destino já é conhecido. Injusto, mas é assim que funciona.
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