Em recuperação de uma cirurgia no joelho há seis meses, Bruno Henrique ainda tem algumas etapas pela frente para voltar ao time do Flamengo. Pela previsão inicial, serão ainda mais quatro a seis meses.



O atacante, porém, ainda sonha em tornar a temporada 2023 muito produtiva. Até porque o período ausente foi muito difícil.

Machucado desde junho, Bruno Henrique, que completou 32 anos na sexta-feira, acompanhou dos bastidores as conquistas da Libertadores e Copa do Brasil. Confessou que é uma sensação muito ruim.

- Foi e continua sendo muito difícil. Todo jogo é angustiante - afirmou ao ge.

Bruno Henrique ficará fora da disputa dos primeiros títulos em 2023, como a Supercopa, Recopa e Mundial, mas acredita que o atual elenco do Flamengo fará de tudo para ampliar ainda mais a importância na história do clube:

- A gente não se acomoda após uma conquista. Pelo contrário, as energias se redobram para buscarmos o próximo.

Confira o bate-papo com Bruno Henrique:

ge: Desde que chegou, em 2019, você foi protagonista na hora das principais conquistas do Flamengo, mas em 2022 a lesão acabou te obrigando ficar fora dos gramados. O quanto foi difícil? Teve algum momento específico que você lembra de ter ficado mais angustiado de não poder ajudar?

Bruno Henrique: Em momento algum um atleta se imagina forçado a ficar tanto tempo assim afastado, mas infelizmente estamos sujeitos a lesões, faz parte da nossa profissão. Foi e continua sendo muito difícil não poder estar dentro de campo ajudando o Flamengo e meus companheiros, todo jogo é angustiante e eu daria de tudo para poder estar ali dentro.

Como está o andamento da recuperação? Na sua cabeça já existe uma meta de quando poderá estar em campo?

A recuperação, graças a Deus, está acontecendo da maneira com que os médicos esperavam e projetavam. Tenho seguido à risca a rotina de tratamento, inclusive durante as férias, tudo para poder acelerar meu retorno. Mas estou tranquilo, não faço projeções nem os médicos. Queremos voltar no momento certo, totalmente recuperado, sem pular nenhuma etapa para que eu volte bem e possa dar o meu melhor.

Nesse período você teve mais tempo para outras atividades, como as lives e o exercício de pai. Ajudou a tornar esse sofrimento menos duro?

Eu sabia que seria um período muito difícil longe dos gramados e que eu precisaria ocupar minha cabeça de alguma forma. Fazer as lives foi uma alternativa que encontrei, é algo que me distrai e que eu tenho gostado bastante de fazer. O apoio da minha família e amigos também é fundamental para que esse processo seja mais tranquilo, tem sido muito importante para mim estar ao lado da minha esposa e dos meus filhos no dia a dia.

Você vai para sua quinta temporada com Flamengo e já conquistou 11 títulos? Até onde você e essa geração podem chegar na história do clube?



Uma das maiores qualidades dessa nossa geração atual do Flamengo é o desejo de seguir vencendo. A gente não se acomoda após uma conquista, pelo contrário, as energias se redobram para buscarmos o próximo. Esse grupo do Flamengo é muito bom, muito forte e está focado em marcar cada vez mais o nome na história do clube.



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