Foto: Divulgação/Flamengo
O velório do Rei Pelé foi o grande assunto da semana no Brasil e no mundo. Mas não só pelo momento do adeus. A ausência de grandes figuras do futebol nacional, seja na figura de ex-jogadores ou de atletas em atividade, foi sentida. Em entrevista coletiva na apresentação pelo Flamengo, o meio-campista Gerson exaltou o maior de todos os tempos.
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É uma tristeza enorme perder o rei do futebol, um cara que fez magia no futebol. Não sei o que dizer. Não acompanhei porque não tenho idade, mas vi os vídeos. Não posso falar pelas pessoas [sobre a ausência], cada um responde por si. Eu como pessoa fico muito triste pela perda. Sempre ruim perder alguém, ainda mais quando representa muito", disse Gerson.
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Ele fez o futebol ser reconhecido, ainda mais sendo negro, fez todos respeitarem. Não posso tocar muito no assunto, mas o que ele fazia era magia. Uma tristeza enorme. Não posso aprofundar na pergunta pois não posso falar pelas pessoas", completou.
Os campeões de 1994 (tetra) e 2002 (penta) não prestigiaram o velório entre segunda e terça-feira, na Vila Belmiro. A exceção foi Mauro Silva, campeão em 1994 e dirigente da Federação Paulista de Futebol (FPF).
Ronaldo e Romário enviaram coroas de flores a Pelé, mas não foram ao velório que durou 24 horas. Santos e familiares estranharam as ausências dos tetra e penta campeões. Esse foi um assunto recorrente durante a despedida do Rei.
O velório de Pelé teve poucos jogadores de futebol e ex-boleiros. Nos corredores da Vila Belmiro, isso provocou estranhamento. A exceção foi Emerson Sheik, torcedor do Corinthians e sem relação com o Santos.
O Peixe também sentiu falta de atletas, técnicos e dirigentes, principalmente de Corinthians, Palmeiras e São Paulo. O único presidente foi Julio Casares, do Tricolor Paulista. Tite, ex-seleção brasileira, não se fez presente.
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