Foto: Arthur Barbosa


Torcedores do Flamengo que foram ao Marrocos para o Mundial de Clubes prometem processar a FIFA pela mudança em cima da hora do local da disputa do terceiro lugar, entre Flamengo e Al Ahly, que mudou da capital Rabat para Tânger, às 12h30 (de Brasília) do próximo sábado.



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Um grupo de mais de 200 pessoas é representada pelo advogado Alexandre Franco, do escritório Franco e Sad. Ao ge, ele afirmou que pretende acionar a entidade máxima do futebol na justiça brasileira.

- As passagens foram adquiridas aqui no Brasil, e toda a operação é feita pela Fifa. Os ingressos previam a final do campeonato no mesmo estádio e um pouco depois da decisão do terceiro lugar. É um atrativo para quem está indo, até porque sempre tem a chance de o time não chegar à final. Quando você faz uma viagem dessas tem toda uma logística. País diferente, passagem de avião, translado. O ticket do ingresso promete os dois jogos no mesmo estádio - explicou.

- Como os ingressos foram comprados no Brasil, a ideia é que a Fifa seja processada aqui no Brasil. Mas essa é uma discussão que não está fechada. Ainda estamos estudando. Como tudo foi contratado aqui no Brasil, a nossa vontade é tratar isso dentro do nosso código de defesa ao consumidor - continuou.

Além da torcida, o próprio Flamengo foi prejudicado pela mudança. O clube já tinha a logística montada para voltar à capital e está tendo que se adaptar. Acontece que a FIFA, pelo regulamento, tem direito de realocar os jogos.

Nesta quinta-feira, a FIFA terceirizou ao colocar o governo do Marrocos como responsável pela troca de local. A justificativa foi a preservação do gramado para a grande final, entre Real Madrid e Al Hilal. Só que as cidades ficam separadas por quase 300km.



- Agora, eles dizem que o gramado pode ser prejudicado. Mas, na hora de vender o produto... Você comprou o serviço e não está recebendo. Eles não transferiram para um estádio na mesma cidade. Está a três ou quatro horas de distância. Tem translado, tem hospedagem, tem a viagem de quem vai embora no domingo. E se acontece alguma coisa na viagem de volta (de Tânger para Rabat), se o ônibus quebra? - questionou Alexandre.



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