Crédito: Divulgacao/Flamengo
O vice-presidente de futebol do Flamengo, Marcos Braz, recebeu duras críticas desde a derrota para o Al Hilal, na semifinal do Mundial de Clubes. Além do polêmico vídeo que envolvia o Real Madrid, a troca no comando técnico e, mais do que isso, a afirmação de que era preciso trocar Dorival Jr. fez do dirigente ser alvo de vários pedidos da torcida pela sua saída do clube.
A princípio, Rodolfo Landim não cogita a demissão de Braz, conforme trouxe Paulo Vinícius Coelho na última sexta-feira. Segundo PVC, apesar dos contras, abrir mão do dirigente traria instabilidade ao cenário político do clube.
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Renato Maurício Prado, porém, apresenta uma ‘solução’ para Landim. Na visão do jornalista, a contratação de um executivo de futebol com carta branca para tocar o departamento enfraqueceria Braz.
“O Landim tem uma saída. É simplesmente botar um executivo de futebol de ponta para comandar todo o departamento. Aí, você não precisa mais do Braz. Se ele continuar, não vai aceitar ter um cara no futebol que mande mais do que ele. É exatamente isso que o Flamengo precisa. Um executivo de ponta como Leonardo ou um português, espanhol, alguém com trabalho consistente para comandar todo o futebol. Um executivo que não deixa o elenco quase 60 dias de férias antes de voltar a treinar, sabendo que tinha um mundial na frente”, diz RMP.
“Na cabeça do Landim, o ideal é que o Marcos Braz continue, mas ele precisa que o Braz acerte. Se ele continuar fazendo essas lambanças, como escolher Domenec Torrent e Paulo Sousa, que pra mim seriam definitivas para ele não estar mais no Flamengo. Ele tá longe de ser um vice-presidente de futebol competente. Agora, o Landim tem medo, pois não conhece. Mais do que isso, o Braz representa uma corrente política. Se o Landim demite o Braz, ele vai para a oposição e se torna, supostamente, um candidato forte para suceder o Landim. Aliás, a sucessão do Landim será um problema”, completa.
Braz explica saída de Dorival Jr. no Flamengo
Campeão da Copa do Brasil e Libertadores, Dorival Jr. não teve seu contrato renovado com o rubro-negro. Nesta semana, Braz alega que não há nenhum arrependimento pela decisão.
“A gente tinha aqui dentro uma análise bem clara e bem transparente de que precisava fazer a troca do comando, e assim foi feito. Pode ter tido um ponto fora da normalidade nesse sentido (resultados), mas você tem alguns itens na hora de analisar o que você busca no comando de uma equipe. E a gente entendeu que precisava ser trocado.
De acordo com o dirigente, não foi apenas a questão financeira que influenciou na decisão de não seguir o trabalho com Dorival.
– Quando você está dentro de uma negociação, de uma análise de renovação, você analisa o custo-benefício e todos os itens. Se falar para você que teve questão financeira somente, seria muito raso. A gente analisa todos os aspectos, inclusive esse.
Sobre a contratação de Vítor Pereira, Braz diz que já conhecia o trabalho do português e fez a escolha com muita confiança.
– A contratação do Vítor foi com convicção, isso é o mais importante para deixar claro. Não é porque perdemos duas finais que vou mudar meu discurso. O Vítor não é um nome analisado no curto prazo pelo Flamengo. Já conhecia o trabalho, assim como do Jorge Jesus. O Vítor ficou conhecido no Brasil pelo trabalho do Corinthians, mas nós já tínhamos outra análise (inclusive foi um dos avaliados para substituir Renato Gaúcho no início de 2022). É um técnico que já está adaptado ao Brasil, o que contou muito. É profundo conhecedor dos adversários. Achamos que seria um facilitador enorme para um bom trabalho aqui – afirmou.
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