Presidente do Flamengo, Rodolfo Landim voltou a comentar uma possível extensão de seu mandato no clube. Em Luque, no Paraguai, para acompanhar o sorteio da Libertadores, na noite desta segunda-feira, o mandatário concedeu entrevista à emissora ESPN e comentou sobre as possíveis implicações caso a proposta avance.



"Teria reflexos, seria importante conversar com as pessoas. Se quisessem aprovar por mais um ano, eu não tenho compromisso de ficar por mais um ano. Poderia abrir mão. Se eu abrir mão, meu vice-presidente (Rodrigo Dunshee) assume, ele é um potencial candidato. Eu saio, ele fica por um ano e fica sem condições de concorrer. E se ele quiser abrir mão desse ano a mais? Aí o presidente do conselho Deliberativo iria assumir. Será que as pessoas que votaram na gente ficariam felizes de saber que esse tipo de coisa está acontecendo? Muita coisa, detalhe a ser discutido e avaliado, pessoas a serem consultadas, para que esse movimento impacte menos possível a gestão eleita", disse ele à emissora.
Em seu segundo mandato, Landim permanece como presidente até o fim do triênio atual, em 2024. A possível emenda ao estatuto ventilada nos bastidores do clube estenderia o mandato para quatro anos, com efeito imediato, prorrogando a gestão do atual presidente até o fim de 2025.


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Na entrevista, o mandatário revelou ainda que a reeleição, em 2021, não era uma vontade sua inicialmente. Segundo ele, seu desejo era permanecer à frente do clube apenas no primeiro triênio, mas pesaram os pedidos de seu grupo político.

— Já deixei muito claro, minha vontade era não ter sido reeleito. Fui conversar com minha família quando pediram para ser candidato à reeleição, fui conversar com todos os potenciais candidatos à reeleição, todos no meu grupo pediram que eu continuasse — disse ele, antes de defender a ideia de mandato de quatro anos no clube:



— Não tenho menor interesse de ficar além dos meus três anos, mas acho que é uma condição de grupo, de equipe para entender como um todo, os impactos que essas mudanças trariam, para depois decidir com os grupos que nos apoiam decidir o que vamos levar como mudança no estatuto. Particularmente, quatro anos sem reeleição foi aquilo que defendo há muito tempo atrás. Mas não sou dono da verdade.

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