Gabigol, atacante do Flamengo, se lamenta durante jogo contra Maringá Imagem: Fernando Teramatsu/AGIF O Flamengo voltou a perder, ontem, agora pela Copa do Brasil. Assim como na derrota para o Fluminense, a equipe não ofereceu grande perigo ao adversário, nem qualquer poder de reação. A diferença é que esse adversário, ao contrário do tricolor carioca, que é um dos candidatos a título da Série A do Brasileirão, era um time da Série D. Um time muito organizado, bem treinado, corajoso e com a força de sua torcida. Mas um time da Série D. Claro, a saída de Vítor Pereira não ia operar um milagre. Era esperar demais que, subitamente, sob o comando do interino Mário Jorge, o elenco reencontrasse seu caminho. O problema não é o mau desempenho de ontem. Outros clubes grandes já sofreram revezes piores na Copa do Brasil, que tem a zebra como um de seus principais atrativos. O próprio Corinthians perdeu pelo mesmo placar para o Remo (Série C), na quarta-feira. O problema vem desde novembro, com a demissão de Dorival Júnior. Ou desde janeiro, com o início da breve e esquecível era VP. A diretoria do Flamengo pegou um trabalho que não era perfeito, mas tinha como resultado dois importantes títulos: a própria Copa do Brasil e a Libertadores. Decidiu, então, começar do zero às vésperas da competição mais importante que disputaria no ano: o Mundial. Com um treinador cujo retrospecto mais notável era a derrota para o próprio Rubro-negro na Copa do Brasil e que chegava com reputação de ser ruim de grupo. Deu no que deu. A conta chegou e não para de chegar. E essa dolorosa poderia ter sido evitada. Talvez Jesus chegue a tempo de sanar o prejuízo. Talvez a Copa do Brasil já tenha ficado pelo caminho e a Libertadores esteja por um fio. Venha qual Jorge vier, a expectativa será enorme e o estrago deixado por mais um erro evitável, também. Siga Alicia Klein no Instagram e no Twitter Leia todas as colunas da Alicia aqui