Não foi a primeira vez que o Flamengo tentou repatriar Jorge Jesus. E conhecedor do estilo do português em se valorizar, o priorizou, mas notou rapidamente que não haveria reciprocidade.

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Bastidores da contratação

A estratégia de negociação incluiu um contato direto e formal como em outros momentos, mas se de um lado da linha havia interesse claro, do outro as incertezas se avolumaram como de costume.

A desistência de Jorge Jesus aconteceu nesta sexta-feira. Foram quatro dias de contatos e negociações superficiais, que já davam indício de que o flerte não avançaria. E sim Jesus "enrolaria".

Sem querer ficar mal com a torcida, o técnico vazou, segundo informações de dentro do Flamengo, o áudio em que pede para que a diretoria o espere. O caso foi visto como gota d'água.

Colocado como plano A mais uma vez, o português multicampeão em 2019 passou a clara impressão que pensaria mais nele do que no Flamengo outra vez, apesar da insistência e tentativa inicial.

Calejado, o Flamengo já estava em contato com Jorge Sampaoli, que demonstrava muito mais vontade de comandar o clube, e que não barganhava. Até por estar desempregado.

O argentino recusou proposta do Notingham Forest, da Inglaterra, enquanto Jesus ainda aguardava o fim do contrato em maio para saber se renovaria com o Fenerbahçe ou teria outra proposta.

Depois da derrota para o Maringá por 2 a 0, o Flamengo escolheu não esperar. Com tudo alinhado com Sampaoli, deixou Jorge Jesus enfim no passado, e pensou no futuro do clube.

Caso acertasse com Jesus, o Flamengo teria que aguardar até o fim de maio, quando termina seu contrato com o Fenerbahce, da Turquia. Neste período, o time faria ainda mais 12 partidas .