Crédito: Gilvan de Souza/ Flamengo

Antes de mais nada, o Flamengo ganhou mais uma dor de cabeça nos últimos dias. A diretoria rubro-negra já tinha encaminhado a ida de Marinho para o São Paulo, mas o atacante pediu reintegração ao grupo principal. Seu contrato com o clube carioca vai até o fim da atual temporada.

O atacante estava afastado do elenco desde o último dia 29 por conta de ato de indisciplina. Ele se recusou a viajar para o Chile, onde a equipe enfrentou o Ñublense, pela Copa Libertadores da América. Diante disso, Marinho começou a treinar em horários alternativos. 

Diante desse cenário, o presidente do São Paulo, Júlio Casares, resolveu dar um ultimato. O dirigente possui um acordo verbal com o jogador. No entanto, Marinho não abre mão de ganhar os R$ 800 mil que recebe atualmente no Flamengo. 

"É claro que esperamos o mais rápido possível uma posição do Marinho, que nos interessa, mas sem afetar a relação ética entre os clubes, e também deixando que ele preserve sua questão interna, de direitos, acredito que essa medida judicial foi nessa linha", disse Júlio Casares, antes de prosseguir: 

"O São Paulo aguarda uma definição, ele é um plano A nosso, mas podemos caminhar para um outro plano em caso de não concretização. É um bom jogador, esperamos que ele tenha essa tranquilidade", finalizou o presidente, em entrevista à "ESPN".

Marinho não entra em campo desde o dia 7 de maio, quando o Flamengo foi derrotado por 2 a 1 pelo Athletico Paranaense, na Arena da Baixada, em Curitiba, pela quarta rodada da Série A do Campeonato Brasileiro. Na ocasião, ele atuou apenas 14 minutos contra o Furacão. Depois disso, não foi mais visto em campo com a camisa rubro-negra.

Fora dos planos do técnico Jorge Sampaoli, Marinho disputou 16 partidas pelo Flamengo em 2023: uma na Recopa Sul-Americana, duas na Copa Libertadores da América, quatro na Série A do Campeonato Brasileiro, duas na Copa do Brasil e sete no Campeonato Carioca.