Crédito: Marcelo Cortes - Divulgação - Flamengo

Vítima de agressão do preparador físico Pablo Fernández, o atacante Pedro viveu bastidores agitados no Flamengo desde o jogo contra o América-MG, no último final de semana. Multado pelo ato de indisciplina, que impulsionou a confusão nos vestiários do Independência, o camisa 9 não é "carta fora do baralho" para a diretoria rubro-negra, que tem um "trunfo" na continuidade do atleta.

Vinculado ao Flamengo até dezembro de 2027, Pedro possui uma multa rescisória altíssima. Nos moldes do contrato anterior do atacante, os valores fixados eram de 60 milhões de euros (cerca de R$ 333 milhões na cotação atual). Em entrevista à imprensa no lançamento do museu do Fla, o presidente Rodolfo Landim voltou a destacar que o clube interessado na contratação terá que "simplesmente" arcar com estas cifras.

Ao ser indagado sobre o possível interesse do Benfica na contratação de Pedro, Landim foi enfático ao dizer que uma saída do atacante está estreitamente atrelada ao pagamento da multa rescisória. Na renovação contratual recente do seu camisa 9, o Flamengo ampliou ainda mais o valor em cláusula de uma eventual rescisão, já como forma de se proteger de assédios pelo jogador.

Diante da assinatura do novo vínculo e a sinalização positiva de Pedro, as cifras da multa são ainda maiores em relação ao que foi citado acima. Sem mercado no território nacional por já ter realizado mais de sete jogos pelo Flamengo no Brasileirão, Pedro pode ser alvo do futebol estrangeiro. A janela do mercado europeu, por exemplo, só será concluída no próximo mês.

Além de ter sido sancionado com multa no salário, Pedro foi penalizado pela diretoria com um jogo de suspensão (por se negar a aquecer), e ainda recebeu uma advertência em decorrência da falta no treino da última segunda-feira (31).