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Não apenas o jejum resume a fase do atleta de 26 anos. Gabriel tem jogado mal, saído demais da área e finalizado menos que o habitual. É verdade que o esquema de Sampaoli não favorece centroavantes, tanto que Pedro, artilheiro do time no ano com 27 gols, pouco tem entrado. Outro indicativo de que as atuações de Gabigol não têm sido convincentes foram as substituições contra São Paulo e Grêmio.

Pela movimentação em campo e também diante do que apresenta nos treinamentos, Sampaoli considera Gabigol intocável. Maior prova disso é que o substituiu pela primeira vez somente no 13º jogo em que trabalharam juntos. Contra São Paulo e Grêmio saiu aos 28 e 26 minutos respectivamente.

Até o momento, Gabigol soma

25 jogos com Jorge Sampaoli, 24 como titular, e nove gols (média de 0,36).

O melhor momento sob orientação do argentino deu-se entre a goleada sobre o Maringá (8 a 2) e a vitória diante do Bahia (3 a 2). Neste intervalo, marcou quatro vezes em cinco partidas. Os outros cinco gols foram feito de forma espaçada e distribuídos em 18 jogos.

Segundo maior ídolo da história do
Flamengo
e sexto colocado entre os artilheiros de todos os tempos - com 152 gols, mesmo número de Jarbas -, Gabigol viveu seus melhores momentos como goleador sob orientação de Jorge Jesus, porém os números na época de Rogério Ceni praticamente empatam com os registrados ao lado do português.

Com Jorge Jesus, além de ter se eternizado como ídolo do

Flamengo

e supercampeão, Gabigol conseguiu números espetaculares: 40 gols em 47 jogos (0,85 por jogo). Foi artilheiro do Campeonato Brasileiro (25 gols) e da Libertadores (nove) em 2019. No ano seguinte, terminou como goleador do Carioca (10 gols).

Durante a passagem de Rogério Ceni, Gabigol também destacou-se muito. Foram impressionantes 26 gols em 31 jogos (0,83 por jogo). Não conquistou artilharias, mas foi destaque nas campanhas do octacampeonato brasileiro, da Supercopa do Brasil e do tricampeonato carioca.

Com histórico glorioso no
Flamengo
e exemplos dentro da própria trajetória, Gabigol tem motivos de sobra para se inspirar e espantar a má fase. É ídolo da torcida, homem de confiança de Jorge Sampaoli e está a dois jogos de conquistar seu 12º título pelo clube.

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