O Flamengo iniciou a temporada 2023 reco de expectativas por títulos. No entanto, pode terminar a temporada sem nenhuma taça e, o que se viu até o momento, foram três episódios bastante conturbados fora das quatro linhas, envolvendo agressões.

Em menos de dois meses, Pedro foi agredido pelo preparador físico Pablo Fernández, que acabou demitido, Gerson e Varela trocaram socos em treinamento e, por fim, na última terça-feira (19), Marcos Braz, vice-presidente do clube carioca, brigou com um torcedor em um shopping no Rio de Janeiro.

Mas como a diretoria do clube carioca reagiu em cada episódio de agressão? O ESPN.com.br traz com detalhes para o fã do esporte.

Caso Pedro

No dia 29 de julho, Pedro foi agredido pelo preparador físico de Jorge Sampaoli, Pablo Fernández, com um soco no rosto no vestiário do Independência após a vitória por 2 a 1 sobre o Atlético-MG , ao ser cobrado por se recusar a continuar no aquecimento e ter retrucado o profissional.

Após faltar o treinamento na segunda-feira, alegando dor no rosto após o soco levado, o camisa 9, que já havia sido punido financeiramente em 5% do salário pela diretoria, procedimento para casos de indisciplina, também ficou de fora da partida contra o Olimpia , pelo duelo de ida das oitavas de final da CONMEBOL Libertadores .

'Entrevero' de Gerson e Varela

Pouco tempo depois da agressão a Pedro, um novo episódio foi registrado no Flamengo. Desta vez, dentro do Ninho do Urubu. No dia 15 de agosto, Gerson e Varela discutiram em treino, e o lateral uruguaio foi para cima do volante, que acertou um soco no companheiro .

Varela foi encaminhado ao hospital na sequência. Após exames, foi constatado que ele fraturou o nariz.

Em procedimento padrão em caso de indisciplina, os dois foram multados. O Flamengo se pronunciou, chamou o episódio de 'entrevero' e afirmou que a situação "fez parte de um treino disputado".

Porém, diferentemente de Pedro, a diretoria do Flamengo não deixou a dupla de fora de uma partida. Os dois estiveram presentes no confronto contra o Grêmio , vencido pelo time carioca por 1 a 0, pela segunda partida da semifinal da Copa do Brasil .

Briga de Braz em shopping

O último episódio extracampo aconteceu na última terça-feira (19). Em um shopping na Barra da Tijuca, Zona Oeste do Rio de Janeiro, o vice-presidente de futebol Marcos Braz se envolveu em uma confusão com torcedores.

Em vídeo divulgado pelo jornalista Venê Casagrande, o cartola e alguns seguranças acabaram trocando agressões após Braz ser hostilizado no local.

A diretoria do Flamengo enxerga o dirigente como vítima no caso . Rodrigo Dunshee de Abranches, vice-geral e do departamento jurídico do Rubro-Negro, esteve presente na 16ª DP, no Rio de Janeiro, para acompanhar o caso.

"O Marcos Braz foi envolvido numa perseguição, coisa premeditada. (...) O Marcos Braz estava com a filha dele, uma situação totalmente constrangedora, foi ameaçada a vida dele na frente da filha, e ele tomou uma reação. Ele é a vítima nessa história, ele vai correr atrás dessas pessoas, a polícia vai correr atrás dessas pessoas. Para mim, esse tipo de coisa, ameaça, perseguição, não pode acontecer, isso é crime", disse Dunshee.

A ESPN apurou que o clube considera o clima pesado e preocupante para os próximos dias e repensa reforçar a segurança de jogadores e diretoria para a semana da final da Copa do Brasil, marcada para domingo (24). O clube também vê uma parte específica da torcida querendo tumultuar e pressionar o ambiente.

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