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- É o perfil dele. Foram oito dias de treinamento, mas é pouco. É um cara que chega e quer conhecer todo mundo, quer se ambientar o mais rapidamente possível ao grupo. Vitória com a cara dele: um time que soube jogar e que soube sofrer - analisou o defensor de 27 anos.

Perguntado sobre as novidades trazidas por Tite, Fabrício apontou o estilo "paizão", destacou o "saber sofrer" e citou a compactação em momentos nos quais o Cruzeiro foi superior, como nos 30 minutos iniciais de jogo.

- O Tite tem o estilo dele mais paizão. Ele tem experiência, é um cara que dispensa comentários. Cada treinador tem seu estilo. A virtude das equipes dele é ser mais consistente. Na hora de sofrer, teve uma bola que o Pedro tirou para a lateral, e nós estávamos todos baixos porque na hora de sofrer sofre todo mundo junto e na hora de atacar todo mundo ataca junto - disse o zagueiro antes de continuar:

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Sobre a história da partida no Mineirão, Fabrício Bruno enxergou como compreensível a superioridade de um adversário que jogava em casa e lutava contra o fantasma de mais um rebaixamento. Na visão dele, o planejamento feito por Tite durante a semana que antecedeu o duelo em Minas Gerais foi fundamental para a vitória.

- Acho que fizemos um grande jogo. A virtude das equipes do Tite é saber sofrer nos momentos que está sofrendo. Fizemos um jogo duro defensivamente, conseguimos dois gols. E talvez seja natural o volume deles em casa, com muitos cruzamentos, mas muitos deles sem sustos. Semana bem trabalhada e preparada em cima do que o Cruzeiro poderia propor. Feliz por esse início, a gente precisa fazer um grande jogo em casa para confirmar esse início - e continuou:

- Clássico é um grande jogo. Vasco vem numa crescente, time muito bem montado e estruturado pelo treinador deles, mas clássico se define nos detalhes. A gente vai se preparar para minimizar os erros e conseguir as vitórias.

O que muda de Sampaoli para o Tite taticamente?

- É mais pelo estilo do Tite de ser um cara mais conservador, não existe certo ou errado. Cada um tem sua filosofia e dinâmica. Estou aqui para cumprir o que cada treinador pede e não para dizer que está certo. Cumpri com o Sampaoli e agora estou de coração aberto para cumprir com o Tite.

Compactação como chave para a solidez

- A solidez defensiva é todo mundo se ajudar e se entregar ao máximo. Futebol não é difícil: quem tem a bola ataca e quem não tem defende. É o que ele cobra. Que nosso time tem que baixar a linha da bola e saber sofrer quando está sofrendo.

A solidez na bola defensiva também se deu por estarmos muito juntos e não termos deixado espaço entre nós. Foram coberturas atrás de coberturas. Dos melhores jogos que fizemos tanto com a bola rolando quanto na bola parada.

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