Gabigol tem ano de pior média de gols, mais jogos no banco e menos finalizações no Flamengo

17/11/2023 08:31

Gabigol tem ano de pior média de gols, mais jogos no banco e menos finalizações no Flamengo

Gabigol tem ano de pior média de gols, mais jogos no banco e menos finalizações no Flamengo

Gabigol é ídolo histórico do Flamengo pelas estupendas temporadas realizadas de 2019 a 2021 e também pela participação super decisiva no ano passado. Muitos gols, raça e o jeitão único o fizeram sinônimo de rubro-negro. Entretanto, 2023 lhe trouxe contestação com queda técnica e seus piores números desde que chegou à Gávea .

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O ano é de reflexão para o atacante, que completou 27 anos em 30 de agosto. De positivo, somente a entrada na lista dos 10 maiores artilheiros da história do Flamengo - hoje é o sexto, com 153 gols.

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Gabigol lamenta chance perdida pelo Flamengo diante do São Paulo — Foto: André Durão

Gabigol lamenta chance perdida pelo Flamengo diante do São Paulo — Foto: André Durão

Titularidade perdida e sequência no banco

Titular absoluto com todos os treinadores desde 2019, Gabigol iniciou a atual temporada formando a dupla de ataque que havia sido bem-sucedida com Pedro no segundo semestre de 2022. Foi bem na final da Supercopa do Brasil, com dois gols na derrota por 4 a 3 para o Palmeiras, mas na sequência perdeu desempenho.

Fez um Mundial de Clubes ruim, não marcou nas decisões da Recopa Sul-Americana e do Carioca. Foi barrado na véspera do primeiro jogo da final, mas entrou aos 21 minutos do segundo tempo da vitória por 2 a 0 sobre o Fluminense. Na finalíssima, começou como titular, mas saiu no intervalo da goleada tricolor por 4 a 1.

Perdeu a titularidade na reta final do trabalho de Jorge Sampaoli. A última partida em que começou atuando foi o primeira da decisão contra o São Paulo pela Copa do Brasil. Na sequência, saiu do banco em nove oportunidades, sendo sete com Tite, uma com Sampaoli e outra com Mário Jorge.

Gabigol nunca ficou tantas vezes no banco numa temporada. Em 2023, foram 13 vezes, somente em uma delas, contra o Nova Iguaçu, um treinador iniciou o jogo com time misto. Desse número, participou de 12 partidas e não foi utilizado na vitória por 2 a 1 sobre o Botafogo.
Gabigol no banco do Flamengo — Foto: André Durão / ge

Gabigol no banco do Flamengo — Foto: André Durão / ge

Vale lembrar que no segundo semestre do ano passado Dorival Júnior dividiu o Flamengo em dois times. Gabigol era titularíssimo nas copas, prioridade do treinador, e reserva no Brasileiro. Mesmo com a mescla feita pelo técnico, ficou no banco apenas oito vezes em 2022 (duas com Paulo Sousa).

Em 2019 e 2020, atuou saindo do banco em apenas três vezes por temporada. Em 2021, foi titular nos 45 jogos que disputou.

Menor média de gols

Se gol virou nome de Gabriel ainda na base do Santos, em 2023 ele caiu também na estatística mais importante do futebol. Na atual temporada, são 20 gols em 57 partidas (0,35 por jogo). Não terminou como artilheiro de nenhuma competição.

Para se ter uma noção, Gabigol soma nove artilharias por clubes brasileiros. Três da Copa do Brasil e uma do Brasileiro pelo Santos. Pelo Flamengo , são duas da Libertadores, duas de estadual e uma de Brasileiro.

Chama atenção também a queda no Campeonato Brasileiro, competição em que teve atuações avassaladoras em 2019 e 2020. No ano mágico, o do hepta, fez impressionantes 25 gols em 29 partidas. No do octa, o número foi inferior, com 14 em 25, mas Gabigol foi absolutamente decisivo, com seis gols e duas assistências nos últimos sete jogos. E detalhe: jogando pendurado.
Gabigol comemora gol em Grêmio x Flamengo — Foto: Pedro H. Tesch/AGIF

Gabigol comemora gol em Grêmio x Flamengo — Foto: Pedro H. Tesch/AGIF

Na atual temporada, são apenas cinco marcados em 25 partidas.

Até mesmo no ano em que terminou com apenas uma Supercopa do Brasil e um estadual conquistados, em 2021, Gabigol teve excelente média: 0,76 por jogo (34 gols em 45 partidas).

Este é também o ano com menos assistências. São quatro, uma a menos do que em 2022 - 12 em 2019, 12 em 2020 e 10 em 2021.

Gols de Gabigol pelo Flamengo no Brasileiro

Ano Jogos Gols
2019 29 25
2020 25 14
2021 18 12
2022 29 11
2023 25 5
Fonte: ge
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Menos finalizações

Outra estatística que mostra o quanto Gabigol tem encontrado dificuldade para fazer gols tem a ver com finalizações. Se nos momentos de alegria os pouquíssimos críticos do então camisa 9 reclamavam de chances desperdiçadas em excesso, as oportunidades agora escassearam.

Gabigol chutava bastante porque criava as situações de gol com movimentação, agilidade e posicionamento correto.

No Campeonato Brasileiro, em que o Flamengo enfrenta adversários de melhor nível com maior frequência em relação às demais competições, a média de finalizações de Gabigol caiu drasticamente.

O fato de não chutar na direção do gol desde a derrota por 3 a 0 para o Athletico-PR, em 13 de setembro, evidencia o quanto Gabigol está abaixo do esperado. Tem atuado longe da baliza adversária e pouco consegue finalizar.

Média de finalizações de Gabigol no Brasileiro

Ano Jogos Finalizações Média
2019 29 108 3,72
2020 25 74 2,96
2021 18 61 3,39
2022 29 74 2,55
2023 25 47 1,88
Fonte: Espião Estatístico
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Líder de cartões pelo quarto ano seguido

A questão disciplinar dentro dos jogos nunca foi o forte de Gabigol. É preciso destacar o campo de jogo, porque o profissionalismo do atacante nos treinamentos é constantemente elogiado. Mas os cartões voltaram a ser problema em 2023.

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No último Fla-Flu, por mais que restassem pouco menos de dois minutos, Gabigol chegou ao 90º cartão pelo Flamengo - 81 amarelos e nove vermelhos. O comentarista de arbitragem da Globo, PC Oliveira, considerou a decisão de Wilton Pereira Sampaio exagerada, mas o jogador estava envolvido em discussão mais uma vez.

Nino e Gabigol em Flamengo x Fluminense — Foto: Agif

Nino e Gabigol em Flamengo x Fluminense — Foto: Agif

Na atual temporada, Gabigol tem dois vermelhos e 16 amarelos. Nenhum rubro-negro, seja defensor ou volante, o supera.

Foi líder de cartões também em 2022 (21 amarelos e um vermelho), em 2021 (12 amarelos e um vermelho - mesmo número de Diego) e 2019 (23 amarelos e três vermelhos) - no ano mágico, porém, duas expulsões não trouxeram prejuízo - uma em vitória sobre o Grêmio em Porto Alegre e outra na histórica virada contra o River Plate, em que, como herói maior da virada mais importante dos 128 anos de Flamengo , respondeu a uma provocação do banco adversário.

Para que cartões e provocações que fazem parte de seu DNA sejam minimizadas novamente, Gabigol precisa recuperar o bom futebol, a agilidade que lhe aproximava do gol rival e se afastar de polêmicas. A idolatria, apesar do decepcionante 2023, ele jamais perderá.

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