Presidente do Flamengo , Rodolfo Landim assumiu o clube em 2019, e a gestão se encerra em dezembro de 2024. O mandatário, no entanto, pretende seguir no Rubro-Negro, tem planos para SAF e projeta o futuro da administração.

Em entrevista ao portal "UOL", Rodolfo Landim comparou torcedores do Flamengo a consumidores de refrigerante e disse que o clube pertence aos seus sócios.

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- Dono da empresa é aquele que tem poder de decisão. Eu poderia dizer que o Flamengo é dos seus torcedores, mas seria uma retórica de político. O Botafogo é do (John) Textor. Se ele quiser vender o time inteiro, ele vende. A verdade é que o Flamengo é de seus sócios, que são os gestores do clube. Mas isso não significa que eu dê menos valor à torcida. A empresa tem que trabalhar com os clientes. Não estou dizendo que o torcedor não é importante, ele é o mais importante - disse, acrescentando:

- Para mim, é muito claro. Quando você tem uma instituição, uma empresa, o mais importante que ela tem é o cliente. O que e mais importante para a Coca-Cola? Os clientes que tomam Coca-Cola, que são viciados em Coca-Cola. E para sobreviver ela precisa encantar seu cliente. Para mim, o torcedor do Flamengo é o que de mais importante que o clube tem. Temos que encantar o cliente, que é o torcedor do Flamengo. É isso o que o clube tem que fazer - afirmou.

Questionado sobre o sócio ser dono do clube, Landim reafirmou o pensamento:

- Na prática, é isso. E é bom que se entenda que uma instituição só sobrevive quando tem os clientes querendo consumir seus produtos. Como em qualquer companhia. Não farei discursos demagógicos. Não sou demagogo, sou prático... Nem todo tomador de Coca-Cola decidirá o futuro da Coca-Cola. O sócio-torcedor não faz investimento para isso. Ele foi criado com outro objetivo. Ter desconto em ingressos, prioridade na compra etc.

A gestão de Rodolfo Landim se encerra em 2024, quando o Flamengo terá novas eleições presidenciais. A ideia do presidente é manter a chapa da situação à frente do clube, e o sucessor de Landim deve ser Rodrigo Dunshee, hoje vice-presidente geral e jurídico.