Apesar da pressão e de ter um pênalti à favor, o Flamengo não conseguiu sair do empate em 0 a 0 com o Vasco, neste domingo, no Maracanã, pela 6ª rodada da Taça Guanabara. Mesmo com o resultado, o técnico Tite concedeu entrevista coletiva e falou sobre as dificuldades do Rubro-Negro no clássico. — No jogo, fizemos a iniciação e construção média com qualidade. Faltou objetividade e finalização. Não de bola aérea, mas de infiltrações. No segundo tempo, teve infiltração e finalização. Também vimos que o adversário as bloqueava. É um processo de evolução da equipe, neste último terço. Da melhor escolha, da finalização... O gramado do Maracanã apresentou muitas falhas durante a partida, mas Tite achou outro problema: a bola utilizada no Campeonato Carioca. Para ele, isso atrapalhou mais o jogo do Flamengo do que o campo. — A percepção que eu tenho é só minha. Não falei com os atletas. O campo ficou mais rápido, sim, é sempre uma bola mais rápida. Estou relutando para dizer que a bola... A bola é difícil. A qualidade... O problema não é do campo. A bola é mais (problemática) do que o campo. Não acredito que o campo teve influência. Vasco e Flamengo seguem empatados na tabela do Carioca, agora, com nove pontos, em sétimo e sexto lugar respectivamente. O Flamengo tem um jogo a menos na competição. Os quatro primeiros colocados se classificam para as semifinais.
Confira outras respostas de Tite: Críticas sobre Estaduais: "Quando fiz uma menção, fui parcial. Não contexualizei. Me referi as quatro grande equipes, que estavam na final do ano o campeão da Libertadores, o Botafogo que quase foi campeão brasileiro, Vasco numa retomada e o Flamengo . Os quatro grantes de São Paulo estavam retomando ao seu melhor. As críticas sobre conjunto foram corretas e aceito" Marcação em Vegetti: "Nós tentamos neutralizar a fonte, que era o Lucas Piton. No primeiro tempo, tivemos mais dificuldade. No segundo tempo, conseguimos controlar melhor. É um atleta que tem o tempo de bola como um dos pontos mais fortes" Torcida mista: "Futebol tem outra dimensão de espetáculo. Como técnico, carrego comigo uma responsabilidade de jogar bem e vencer porque quero ver o torcedor feliz. Mas tem um respeito do outro lado. Tem que existir. Se não os valores ficam perdidos. Não dá para ter o Ministério Público, como aconteceu comigo, pedir para não dar nenhuma declaração (sobre isso). Não é assim. Calendário: "Entendo que apareci num Campeonato Estadual. A maior dos atletas tem essa oportunidade. Entendo que é mais a gestão do número de jogos. Para que equipes da Série A, B, que disputam a Copa do Brasil, tenham intervalo maior. Perde todo mundo. As vezes perdemos atletas por lesões. Mas, sim, diminuir o número de jogos de equipes que tem vários jogos durante o ano poderia amenizar isso. Mas o brilho do Estadual é ver jogadores das menores equipes aparecendo"
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