No último dia 9, o Flamengo deu mais um passo na busca pelo estádio próprio. Em reunião com o presidente da Caixa, o clube apresentou o projeto rubro-negro. Em entrevista ao ge antes do sorteio dos grupos da Libertadores, Rodolfo Landim disse que o clube discute com que receitas viabilizará a construção da casa rubro-negra, mas há uma prioridade: não dividir os lucros por futuros ganhos com a arena.
A gente vai discutir a forma de financiar isso. A gente tem defendido que tem como fazer isso captando dinheiro direto do clube, com aportes. E buscando sócios estratégicos, mas que não façam parte do estádio propriamente dito como forma de não onerar as receitas que o Flamengo vai ter com o estádio - afirmou o mandatário rubro-negro. Landim afirmou que novas reuniões com a Caixa estão previstas a fim de dar um detalhamento a respeito dos planos do Flamengo para o terreno do Gasômetro.
Questionado se o clube já trabalha como uma capacidade para o estádio, Landim afirmou que o tema ainda depende de algumas variáveis para a obtenção do número ideal. - A gente ainda está olhando, mas isso vai depender um pouquinho do detalhamento adicional que a gente vai fazer do projeto.
O terreno do Gasômetro, localizado na zona portuária, conta com cerca de 116 mil metros quadrados e foi comprado pela Prefeitura em 2012, por R$ 220 milhões. Posteriormente foi revendido ao Fundo de Investimento Imobiliário Porto Maravilha, administrado pela Caixa Econômica Federal, que se tornou proprietária do terreno.
Nas conversas com a Caixa pelo estádio do Flamengo ganharam força especialmente no ano de 2022. Com a mudança de presidência, houve uma pausa nas negociações, mas as partes voltaram a se encontrar nos últimos meses.
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