Vice-presidente de futebol do Flamengo, Marcos Braz, rebateu a nota de repúdio do Atlético-GO e as declarações do presidente Adson Batista, que falou em "máfia" na arbitragem e em "assalto, esculhambação" após a derrota por 2 a 1 no último domingo no Serra Dourada. Em entrevista ao canal "Mundo GV" no YouTube, do ex-goleiro rubro-negro Getulio Vargas, o dirigente contestou as alegações: - Se for buscar os lances no jogo, a nota não é conexa, não tem nenhum ponto que seja plausível de entender ser verdadeiro. Logo no começo do jogo a gente vê o pé na cara do Ayrton. Numa das Recopas, o Arão fez isso sem querer, não viu o jogador, foi expulso com 5 minutos numa competição internacional. Ali já era para ter um jogador expulso. O lance do Bruno Henrique, que na TV às vezes acha que não teve contato, teve e muito. Foi pênalti. Rasgou a boca dele. O Léo Pereira fez o que fez, o juiz deu pênalti. São acusações sérias, de maneira que deve ter um pouco mais na frente que provar. - Mas isso é problema deles (Atlético-GO) e da CBF. A gente respeita, mas lamenta e vai ficar bastante atento e ver se isso não prejudica o Flamengo um pouco mais na frente, de ser pressionado. Flamengo não teve benefício algum nesse jogo. Foi um jogo estranho, Flamengo poderia ter imposto sua força, estava com um a mais e não conseguiu. Resultado foi melhor do que o jogo. É do jogo. Teve um monte de jogo que o Flamengo jogou bem e não saiu com a vitória. Eu entendo, mas não concordo com a nota de repúdio do presidente. Questionado sobre o péssimo gramado do Serra Dourada, Braz alegou que o Flamengo em nada participou da escolha do estádio e culpou a CBF por aprovar o local: - Existe uma vistoria técnica. Não é do Flamengo, é da CBF. Ela entendeu que poderia ter tranquilamente o jogo naquele gramado.
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