A CBF divulgou a paralisação das rodadas 7 e 8 do Brasileirão , nesta quarta-feira (15), após pedido de 15 clubes da Série A por conta da tragédia que aconteceu no Rio Grande do Sul. Nos bastidores, a entidade que comanda o futebol no país, mesmo contrariada, cedeu à pressão das equipes (veja abaixo todas que pediram a pausa), mas subiu o tom em debate com os times.
A principal tecla que a CBF bateu foi a do já apertado calendário. Se anteriormente a programação de 2024 foi feita sem jogos durante a Data Fifa, para evitar que os times tivessem desfalques, o documento apresentado pela entidade deixa claro que os jogos realocados acontecerão neste período, fazendo com que as equipes atuem desfalcadas. Além disso, a CBF enumerou diversos pontos que serão necessários de mudança: a renegociação com detentores de direito de transmissão e patrocinadores, revisão no acordo de intervalo de 66 horas entre uma partida e outra, além de um 'estrangulamento do calendário' de 2025, muito por conta do novo formato de Mundial de Clubes , que trará mais datas e tem três times brasileiros na disputa até aqui: Flamengo , Fluminense e Palmeiras .
A ESPN apurou que a decisão de paralisar foi uma vitória da Liga Forte Futebol, maioria entre os times da Série A, mas que atualmente se encontra mais distante da CBF. Ainda segundo apuração, a CBF não tratava paralisar a competição como opção. Tanto é que Ednaldo Rodrigues está fora do país e havia marcado um Conselho Técnico para resolver tais questões apenas para o dia 27 de maio. E ceder à pressão de tais equipes foi algo que deixou a cúpula da entidade bastante irritada.
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