Inspirado no modelo do Bayern de Munique, Rodolfo Landim e outros dirigentes do Flamengo estão na Europa visando acordos para o possível novo estádio do clube. Mas o que levou o Rubro-Negro a enxergar os bávaros como referências de negócios? Foto: Lance! Com as entradas das SAF's no Brasil, entidades como Botafogo, Vasco e Cruzeiro se dividiram entre o futebol, comandado por empresários ou empresas que compraram os clubes, e o associativo. No entanto, o Flamengo busca um novo modelo de mercado para alavancar suas ideias.
Dentre esses propósitos da gestão de Rodolfo Landim está a construção de um novo estádio na região do Gasômetro. Com o apoio da Prefeitura do Rio, o Rubro-Negro negocia com a Caixa a compra do terreno, embora a construção da arena esteja em uma fase muito embrionária.
Nesse sentido, o Flamengo busca encontrar empresas parceiras para tornar suas ideias práticas. O Bayern de Munique, por exemplo, vendeu 25% das ações de uma empresa homônima à associação civil para a Audi, Adidas e Allianz, que é detentora do naming rights da Allianz Arena, casa dos bávaros.
Na viagem à Europa, Landim e outros representantes do Rubro-Negro se reuniram com a alta cúpula da empresa de seguridade em busca de um acordo. A ideia do clube carioca é de que a Allianz invista cerca de R$ 1 bilhão para ter sua marca estampada na casa do Mais Querido por 25 anos. É possível que os atuais dirigentes também busquem vender outras porcentagens menores do clube para que novos investimentos sejam feitos sem entregar o Flamengo nas mãos de um "desconhecido".
Assim como o Bayern, o Rubro-Negro tem uma boa relação com a Adidas, que é a empresa que fornece o material esportivo da equipe. Embora esteja com conversas engatilhadas nesse sentido, o Flamengo precisará voltar a realidade nas próximas semanas e retomar o diálogo com a Caixa em busca da compra do terreno. E a partir daí, colocar para frente a ideia da nova arena em busca de mais lucro e mais investimentos no futebol.
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